segunda-feira, 30 de agosto de 2021

 



INDEPENDÊNCIA : A PÁTRIA LIVRE

 

 



 

País não é um conglomerado de pessoas. Não é uma gleba qualquer habitada por energúmenos, incultos, sem chão. Tão pouco um quintal inidôneo assacado por ladrões e aventureiros.

País é, sim, uma comunhão de interesses com que se coadunam os habitantes de um torrão, os quais, sob augúrios e fervores. nutrindo sonhos, à força do trabalho e motivados de orgulho patriótico, suor e lágrimas, ali vivem e sofrem a transformarem sua terra numa grande Nação.

O Brasil – nosso País, de ontem e de hoje, que avança para o futuro — não pode jamais se deter em excrescências menores, seu povo refugiar-se na desesperança e acovardar-se diante de ameaças e hostilidades de aventureiros apócrifos a nos quererem preterir a escalada da Nação que o futuro lhe reserva. Celeiro do mundo, esperança de compartir, com dignidade e esforço como espelho de transcendência e fé, o Brasil com as demais lídimas Nações, seremos responsáveis pela renovação da Terra.

Neste 7 de Setembro, em que o povo brasileiro com brio e meneios próprios às suas origens atávicas celebra sua independência, Nação livre, vinculada às suas tradições de luta, ideais de esperança, cultuados ao longo do tempo, regados ao sangue de nossos heróis e heroínas — não nos intimidaremos com o compadrio da traição daqueles que ousam impedir nosso glorioso futuro.

Não nos furtemos, pois, a festejar nossa Independência, com gáudio, brilho e suntuosidade que a data enseja, nossos corações em festa cívica, nossos braços, corpo e alma à disposição da Pátria, berço de liberdade e esteio de nossa esperança.

Em sendo assim, nosso povo jamais  vê-lo diminuído pelo escárnio dos medíocres, mas, sim, eleito ao pódio da glória dos heróis.

Bsb, 30.08.21

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

 

O BUDISMO DE RICHARD GERE, VERDADEIRO OU FALSO?

 


 



Celebridades do cinema, especialmente as de Hollywood, costumam dar vazão às suas efusões lúdicas. No filme antigo Celebridades Wood Allen explorou esse tema, que põe a nu certas extravagâncias que ocorrem nas vidas desses astros famosos, controversas às vezes.

Preferimos não citar quais dentre esse núcleo de famosos em Hollywood, por serem tantos os casos. Também por questão de reserva, consabido que esses fatos são quase de conhecimento geral. Aliás, escândalos praticados por celebridades pululam na mídia, alguuns até de maneira absurda, inclusive nos meios políticos.

Dentre tantos, causa-nos espécie o caso do ator americano Richard Gere. Artista famoso com um legado de filmes de reconhecida aprovação do público cinéfilo, eis que, de uns dias para cá, tem sido figura constante nas redes sociais, canal  youtube principalmente. E o que é mais estranho é que, ao invés de falar de cinema, como seria de esperar, o astro, que ficou célebre pelo filme Linda Mulher, tendo por partner  a atriz Linda Robinson, agora surge on line às vezes meia dúzia por dia dissertando sobre a doutrina budista. São entrevistas com vários profissionais da mídia americana, os quais trocam assuntos com o ator, cada qual puxando brasa para sua sardinha televisiva, alguns sem a menor noção do budismo se deixam levar pelas explicações melífluas de Gere, que se diz discípulo inconteste da doutrina de Siddharta Guatama, o primeiro Buda e fundador da religião.

Dessas aparições do ator no youtube, não é difícil se deduzir que, pelos temas abordados, explanações míticas e encantatórias feitas para  uma plateia desavisada e incipiente na matéria, trata-se de autoelogios do entrevistado. Richard Gere se delicia em explicações atávicas sobre os encantos da doutrina budista,  até se animando em dar lições sobre o cristianismo, matéria que absolutamente desconhece, ao querer confrontar sua teologia com o panteísmo mitológico do budismo.

Ora, o pouco — ou muito que se sabe — é que o budismo não é propriamente uma religião, mas uma filosofia de vida cujo principal fundamento é fazer apologia de que as pessoas devem perder sua personalidade em favor de um Todo universal no qual se integra fatalmente. Assim, as pessoas devem se desapegar de tudo no mundo, a matéria causa do sofrimento, o personalismo deve ser totalmente abolido, o ser humano, a alma absumida por um poderoso Todo tântrico. Enquanto isso, o ser humano é movido pelo fluxo chamado samsara,  propulsor da reencarnação pela qual a pessoa passa por infinitas etapas até alcançar a iluminação do Nirvana.

O que o sr.Richard Gere não explica é, como budista que deve abolir os bens matérias, vive regaladamente com não sei quantas mansões luxuosas e carros do último modelo, enquanto boa parte do mundo passa fome.

CDL/Bsb 19.08.21