País não é um conglomerado de
pessoas. Não é uma gleba qualquer habitada por energúmenos, incultos, sem chão.
Tão pouco um quintal inidôneo assacado por ladrões e aventureiros.
País é, sim, uma comunhão de interesses com
que se coadunam os habitantes de um torrão, os quais, sob augúrios e fervores.
nutrindo sonhos, à força do trabalho e motivados de orgulho patriótico, suor e
lágrimas, ali vivem e sofrem a transformarem sua terra numa grande Nação.
O Brasil – nosso País, de ontem e de hoje, que
avança para o futuro — não pode jamais se deter em excrescências menores, seu
povo refugiar-se na desesperança e acovardar-se diante de ameaças e
hostilidades de aventureiros apócrifos a nos quererem preterir a escalada da
Nação que o futuro lhe reserva. Celeiro do mundo, esperança de compartir, com dignidade
e esforço como espelho de transcendência e fé, o Brasil com as demais lídimas Nações,
seremos responsáveis pela renovação da Terra.
Neste 7 de Setembro, em que o povo brasileiro
com brio e meneios próprios às suas origens atávicas celebra sua independência,
Nação livre, vinculada às suas tradições de luta, ideais de esperança,
cultuados ao longo do tempo, regados ao sangue de nossos heróis e heroínas —
não nos intimidaremos com o compadrio da traição daqueles que ousam impedir nosso
glorioso futuro.
Não nos furtemos, pois, a festejar nossa
Independência, com gáudio, brilho e suntuosidade que a data enseja, nossos
corações em festa cívica, nossos braços, corpo e alma à disposição da Pátria,
berço de liberdade e esteio de nossa esperança.
Em sendo assim, nosso povo jamais vê-lo diminuído pelo escárnio dos medíocres,
mas, sim, eleito ao pódio da glória dos heróis.
Bsb, 30.08.21