TODOS ACORDADOS PARA O CAOS
Pois
agora virou moda —Stay Woken, é o mundo de cabeça virada, a mais nova
doidice que vem açoitando as pessoas, de certo os menos avisados. Não, muita
gente boa já está caindo nessa vertigem. Imaginem que essa idiotice já penetrou
inclusive na Igreja Católica.
Preparem-se,
essa onda virulenta de absurdidade, não é coisa nova não. Vem dos tempos mais
ou menos ancestrais. Nos séculos V e IV a.C o veneno começou a aparecer. Sabem
de quem, nada menos dos sofistas, aqueles caras metidos a sabichões na
Grécia, em Atenas, que ensinavam uma suposta sabedoria, cobravam pelas aulas,
coisa à época considerada abusiva, criavam escolas e se batiam com Platão,
Aristóteles e Sócrates, estes, sim, os verdadeiros filósofos. Um deles
chamava-se Protágoras a quem se atribui o famoso dito, citadíssimo pelos nossos
esquerdistas de meia tigela, filhotes de Gramsci: O homem é a medida de
todas as coisas — talvez o primeiro stay woken da história, e uma
récua deles a viralizarem mundo afora, inundando a história, a cultura, a razão
e a verdadeira sabedoria. A coisa ficou meio parada, criando mais fôlego, como
fogo morto que de repente se renova, em labaredas — e eis que em nosso tempo, aí
por volta de 1960, surge, movido por sopros de descontentes com o mundo, sua
beleza, a fé e a razão, eis que surge, nos States o movimento chamado Punk,
fruto da contracultura, este saído da cabeça de supostos
intelectuais, William Bourrougs, Guinsberg e Jack Krouac, com sua
fórmula mágica viver como quiser e drogados. Depois, os consequentes
movimentos que vem enfeitiçando a galera, beatnick, rock and roll, e
seus afins ideologia do gênero, LGBT, feminismo — tudo isto
supervisionado pelo existencialismo — filosofia que invadiu o mundo, à
conta de Sartre e outros sofistas modernos.
Sabem
como isto surgiu na modernidade? Digo-lhes através de duas correntes, uma embutida
na outra, os enciclopedistas franceses e o iluminismo de Voltaire,
Rousseau, D’Alembert, Diderot e et allia, que acabou originando um dos maiores
e estúpidos movimentos da história, que foi a Revolução Francesa.
Afinal
em que consiste essa nova onda de que tanto se fala nas redes sociais, mídia,
jornais, revistas e na cabeça de tantas pessoas. Sabem aquela coisa chamada
droga, o LSD, é isso aí, meus amigos, é isto de que vale esse velho novo
movimento. Vem do termo inglês Stay Woken, fique acordado,
seja esperto, abramos os olhos, ou — vamos botar pra quebrar. E em
seguida os instrutores, os sabichões, logo se aproveitam. Principalmente a
esquerda militante que adora o movimento. Claro, ótimo, enfia essa porcaria
comunista no crâneo dessa moçada, mas antes vamos converter os professores, os
políticos, agora até os religiosos — tudo agora tem de ser Woke, novo,
reformado, o passado não conta mais, o negócio agora é ser pra-frente-tex, até
os ensinamentos de Jesus, muda tudo, amar todos numa boa, vamos casar, descasar
e fazer o que lhe vier na telha, isso é ser moderno, paz e amor, moçada,
cultura pop, adeus gêneros, o negócio é estar na onda!
Foi a
partir de 2010 que esse furacão de ignorância se ativou no mundo, os tais Black
Lives Matter.
Nós
que não estamos nessa onda, sabemos muito bem de onde veio isto — foi quando a
chamada modernidade ousou colocar para os dias hoje o grande sofisma criado por
Protágoras, antes de Cristo: O homem é a medida de todas as coisas. Sim,
desde que a medida seja feita com sabedoria, contenha-se com a verdade e fé,
naquilo que faz, mede e vive, do contrário não passa de um ser desordenado pela
desrazão.
Cultura
Woke, Cruzes! — é a pior onda que vem se abatendo nesse nosso velho novo mundo.
Bsb, 9.08.24