A MÍDIA, O MUNDO E O VALOR DA VIDA
O mundo como “aldeia global” idealizada por Marshal McLuhan vem cada vez mais se tornando uma faca de dois gumes. Em vez de melhorarem em suas relações, compreensão e inteligência emocional, as pessoas tornam-se confusas, compreendem-se cada vez menos, sem falar que adotam comportamentos excêntricos, motivações impulsivas que quase ou nada contribuem para a melhoria da vida, o relacionamento solidário entre elas.
De
sua parte, a mídia, que se investe de
sinal linguístico de comunicação entre os viventes, se omite ou, o que é pior transmite o signo errado,
contribuindo para a confundir as pessoas, mal informá-las, como se não lhe
pesasse a missão de ser o canal pelo qual os povos se aglutinam através da linguagem, símbolo por excelência
do verdadeiro entendimento humano.
É
justamente o que soe ocorrer em nosso País,
no atual momento, e, para ser
mais preciso, em matéria de política. Exemplo contundente desse imbróglio
midiático tem ocorrido nesse período inicial do Governo Bolsonaro, titular da
República por larga margem de votos. Fato
que a esquerda militante ou caviar teima em não aceitar, por debilidade mental
ou estratégia ideológica. Ou tentam satisfazer parceiros intelectuais, prestando
serviços aqueles ricaços mercenários que se fantasiam de super humanitários
para transviar a face do mundo?
Nesses
poucos dias o jornal paulistano Estado de
São Paulo — outrora tão acreditado — dignou-se publicar conversa de
repórter de suas fileiras feita com um americano chamado Alex MacAllistar, interessado em política brasileira, na qual Constância Rezende, baseada em
entrevista de jornalista francês, publicada pelo The Washington Time, deu a
entender que faria ações no sentido de arruinar
Bolsonaro. A Folha de São Paulo logo
se aproveitou para tirar sua casquinha também, publicando a matéria como furo
jornalístico, através de sua repórter Fernanda
Sales. Foi a conta para o engodo se espalhar pelas redes sociais,
proliferando um festival de cobras e lagartos sobre o assunto.
O
site Terça Livre, através de seu
porta-voz Allan dos Santos, levantou
a lebre, alegou que o Estadão usou de mentira, falseou os fatos, acompanhando
informação leviana de certas agências internacionais a serviço da Máfia do
Globalismo ideológico, comandada por George Soros, Fundação Ford e quejandos.
É
assim, de portas atravessas que vem se comportando a mídia brasileira, ao
reboque de certa linhagem da imprensa internacional marrom, alimentada
naturalmente pela ideologia socialista, supostamente libertária e democrática.
O
que esses sicários da mídia ideológica querem fazer? Sabotar o Governo?
Confundir as pessoas, desmoralizar as ações do Governo, atacando o novo
Presidente e seus familiares? Onde o patriotismo? Quede a ética jornalística, a
moral das pessoas? O ofício da mídia não é informar bem as pessoas? Ou é
mistificar, tergiversar, falsear a verdade, mentir? Será tornar mais atual e pertinente a famosa
frase de Voltaire — Mente,
mente e alguma coisa ficará!?
Enquanto
isso, passou quase em branco em toda
mídia, escrita, falada e televisiva, um fato tão enigmático quanto extremamente
triste, apavorante no que tange ao comportamento do ser humano na nossa
sociedade super hodierna: uma jovem de apenas 23, Kelly
Catlin, no auge de sua capacidade mental, intelectual e física, pois
ciclista, vencedora de prêmios internacionais, inclusive nas Olimpíadas no
Brasil, graduada em matemática, computação e língua chinesa — suicidou-se em
sua residência. Nem seus familiares sabem o motivo.
A
jovem ciclista e matemática com tanta
vitória alcançada no mundo dos êxitos e dos meios científicos não terá se
apavorado com essas ilusões, trocando a misericórdia divina por esse ato de
loucura?
A
mídia, entre nós, fez profundo silêncio.
CDL/Bsb, 11.03.19
CDL/Bsb, 11.03.19