ÁTILA, UMA FRANCESINHA INGÊNUA
E UM LOBO
MAU TERRORISTA
Estarreceu-nos recente documentário da
Globo News, em que divulga de forma jornalística como ocorrem os recrutamentos
na França de jovens para fazerem parte do jihard
na Síria, o famigerado Estado Islâmico
– na realidade o mais violento e aterrorizante
braço do islamismo de Osama Beladen.
As ações de
virulência desse inominável terrorista prosseguem, infelizmente, rendendo
frutos, fazendo proselitismo – como esse que está assustando o mundo com seus atos de absoluta maldade, espalhando
o ódio e o terror entre pessoas, comunidades e nações, espécie de Átila
redivivo, aquele personagem terrível da história que tentou destruir a
civilização ocidental, representada pelo Império Romano. Pelos malefícios que
acarretou, foi considerado o Flagelo de Deus, perseguindo os
cristãos e a Igreja Católica.
Pois esse
inominável Estado Islâmico, com seus horripilantes mascarados degolando
prisioneiros e transmitindo tais cenas pela TV, a praticarem toda sorte de
barbaridades – inclusive esses monstros destroçando a bordoadas antigas obras
em museus do Iraque e Síria, acervo que constitui o berço da civilização
ocidental, a mítica e fabulosa Mesopotâmia.
Por tudo isso,
a essa pessoas desumanas só cabem uma designação: Flagelo do Diabo. Sim,
porque tais carniceiros não têm nada a ver com Deus, que é justiça, amor e
esperança, mas com o Demônio, que forja o mal e só dissemina desgraça pelo
mundo afora.
O citado
documentário, apresentado pela Globo News é de apavorar qualquer criatura que
ainda cultive a razão e se atenha às leis morais, com resquícios de
justiça e comiseração em sua alma.
Segundo o
documentário, uma jornalista se disfarça para obter dados de como o
recrutamento de jovens principalmente na França, rapazes e moças, que optam por
lutar nesse “exército maldito”, muito
pior do que a vetusta “Legião Estrangeira”. No caso, a jornalista se faz passar
por uma candidata a entrar nas fileiras da tal Isa, como esposa de um terrorista. E esclareça-se, sem conhecer o
dito cujo, pois tudo é monitorado por “recrutadores”, que têm a função de fazer
todos os contatos, ditando os procedimentos que o candidato ou candidata deve
seguir, para não serem presos. Nossa jornalista/cobaia obedece rigorosamente às
ordens do recrutador, que diz fazer parte de uma irmandade. Quando ela já está
na Síria, a última etapa para alcançar os terroristas, certifica-se que, no
mesmo hotel em que se hospeda, há uma candidata na mesma situação sua, à espera
do contato final. Entra em contato com essa pessoa e, estarrecida, descobre que
se trata de uma jovem francesa – e pasmem – de apenas 15 anos, que foi cooptada
pelos jihardistas e vai se casar com
um dos integrantes da trupe. O absurdo é que ela, segundo esclarece a
jornalista, não sabia quem ele era, se solteiro, quantas pessoas já tinha morto, enfim quem
era essa pessoa. A jornalista conversa com a jovem e tenta até dissuadí-la
dessa intenção, mas não adianta porque ela está completamente fanatizada pela
tresloucada aventura.
O documentário
termina com a jornalista encerrando sua participação, até mesmo por questão de
segurança pessoal. E fica a interrogação no ar: o que está acontecendo com os atuais jovens do mundo?
Como se explica
que uma mocinha francesa de apenas 15
anos se lance numa aventura escabrosa como essa? O que move um jovem a se
tornar terrorista, sair de sua terra natal para converter-se ao islamismo
ultra-fundamentalista, a ponto de se tornar até um assassino de pessoas
inocentes?
Essas são as
perguntas que não nos cansamos de fazer nesse estranho e desconexo limiar de
2015 – haja vista o que sucede em nossa Pátria: um mar de lama (no caso de
petróleo), tingindo de vergonha o pavilhão nacional.
Será que estamos
sofrendo da síndrome do Estado Islâmico e forças ocultas – mas nem tão ocultas assim – se apressam por
nos enfiar goela abaixo uma ideologia espúria, como aconteceu com a infeliz
jovem francesa que, à semelhança de Chapeuzinho Vermelho, se deixou enganar pelo
velho e surradíssimo feitiço do Lobo Mau e nós, brasileiros inocentes
úteis, queremos aceitar essa barbárie social?
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