APOCALIPSE NOW?
Ressaltam aos olhos e à mente
os acontecimentos terroríficos quando nos deparamos nos Evangelhos com o livro
das Revelações do Apóstolo João, o Apocalipse. João teria se refugiado pelos
anos de 95 a.C, na ilha grega de Patmos, distante 55 km da costa da Turquia,
para livrar-se da violenta perseguição que procedia o imperador romano
Domiciano contra cristãos e filósofos. Os filósofos também foram perseguidos.
Ali, em estado de êxtase, ele
recebeu a revelação sobre os fatos escatológicos que iriam ocorrer aos humanos
e ao mundo.
Coisas horríveis irão sobrevir, só
não sabemos onde nem quando acontecerão — o que sabemos é que tais fatos
ocorrerão no futuro.
Ante o desenrolar de nossa
civilização, os tumultuados momentos em
que vivemos, não só em nosso País, mas no mundo, tudo nos alerta que nos
deparamos com situação de extrema gravidade. O que dizer do comportamento das
pessoas desviando-se da normalidade? Como não reconhecer que os valores morais,
éticos e espirituais das pessoas estão desestabilizando a normalidade da civilização? E a violência
que generaliza e recrudesce a cada momento, sem que se consiga detê-la? As
pessoas não mais se harmonizam entre si, desentendem-se, vociferam como feras?
A família tem sido alvo de profunda e sistemática desagregação, são
relacionamentos espúrios agora admitidos, a união afetiva de pessoas do mesmo
sexo, o movimento rebelde dos chamados LBST, o avanço do fundamentalismo
religioso e social. E para coroar tanta desconstrução das pessoas e do mundo,
essa eufemística decretação da morte de Deus e a seu reboque esse espantoso
recrudescimento do ateísmo.
E em termos de comunicação na
nossa era da aldeia global? A mídia
ou — mass media sua contraparte
tecnológica — ao invés de agir como meio, intermediária, se arvora de objetivo, fundamento da
comunicação, desequilibrando a equação do conhecimento. Daí a balbúrdia,
espécie de Babel rediviva.
Entrementes outros fatores não
menos perversos sobrevêm, de maneira insidiosa e até diabólica — o principal
deles a renascer das cinzas do esquecimento, o velho e rançoso marxismo, agora
travestido de cultura e filosofia ditas progressistas, esse irracional
esquerdismo de inspiração gramsciana, a corromper a moral, os costumes, a
educação, a cultura, a razão, a inteligência, os postulados clássicos da
filosofia e do próprio Direito.
Será que não sinais autênticos de
que entramos na era da escatologia apocalíptica? O que falta para convivermos
com a “besta” e as feras malditas, de cornos e dentes afiados? Que ou quem
configura o número 666, o número da Besta? No passado já foi o imperador romano
Nero, depois os ditadores sanguinários Adolf Hitler, Stalin ou Mao Tsé Tung. Mas há quem diga hoje que
pode ser os Estados Unidos com seu poder econômico, a União Europeia, a ONU, a
Rússia do poderoso Puchkin, ou então, mais recentemente Donald Trump, o
candidato às próximas eleições presidenciais americanas. A seita protestante
Adventistas do 7º Dia, seguindo sua
profetiza fundadora Ellen G. White, assevera que é o Papa da Igreja Católica.
Mas parece que o tiro saiu pela culatra, pois utilizando-se o mesmo método
usado pelos seus adeptos, pasmem, o número fatídico recai sobre a própria irmã
White!
É, meus irmãos, não conhecidos de
nome, mas de chapéu, nós, o mundo todo, entramos no túnel do tempo, não sabemos
se já no escalafobético apocalipse, futurístico, enigmático, terrorífico. Haja
compreensão, entendimento e, sobretudo, fé
e esperança na Providência Divina, senão estaremos todos perdidos.
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