MÍDIA — INFORMAÇÃO OU IDEOLOGIA?
A mídia brasileira — escrita, falada e televisiva — vem
sistematicamente fazendo jus à invectiva do iluminista Voltaire “Mente, mente e alguma coisa ficará...”
Basta
acompanhar a narrativa dos fatos a sucederem-se de maneira assustadora ao nosso
redor, que a televisão adora
subvertê-los para seu proveito.
Observe-se,
por exemplo, as atuais edições da Veja, a de nº 42 em particular, de 18.10.17.
Já a capa dá para o leitor consciencioso repugnar: uma criança abraçando o
suposto pai de costa, com o título capcioso — “Meu filho é trans...” Toda a edição não passa de uma apologia a
essa mais moderna e insidiosa anomalia, dita científica, intitulada de “transsexualidade”. Ou seja, a teoria de
que os seres humanos são gerados pela natureza genética, mas será a cultura, as demandas sociais, inclusive os
comportamentos e vontades pessoais, que hão de consagrar o gênero das pessoas.
Portanto, os indivíduos em termos sexuais são neutros. Em outras palavras, esse
negócio de sexo, até mesmo os símbolos sexuais, os órgãos físicos — isto é
coisa de preconceito, machismo, já está ultrapassado, pois trata-se de uma invenção do capitalismo, para
oprimir o mais fraco, através da primazia sexual. É a “teoria do gênero” — a velha e infame “Queer gender”, celebrada por Margareth
Sanger (1879-1966) feminista pro-abortiva que, no passado recente, fez
apologia da eugenia, e cuja bandeira de reinvindicação
recebeu — pasmem — o apoio do fascismo hitlerista. Segundo outro apologista da teoria esdrúxula, John Mullen, em obra de 1955, mudava a
palavra “sexo”, para “gênero”. “Se você é
homem, mas age como mulher, você é mulher” — afirmou. Em 1949, a escritora
francesa Simone de Beauvoir, amante
de Jean-Paul Sartre, declarou: “Ninguém
nasce mulher, torna-se mulher.”
O
artigo da Veja, assinado por Giulia
Vidale, está repleto de insinuações malévolas, espécie de pegadinhas que
precisam de olho clínico para desvendar o significado perverso de seus
conteúdos. Aliás, as fotos ilustrativas demonstram subliminarmente o veneno da
informação — crianças abraçando os pais, à página 76, uma menina de 6 anos também
abraça o pai, um homem todo tatuado com os dizeres: “No começo fiquei atordoado, sem saber onde correr.” Á página 77, a
articulista força a barra, afirmando ...” Os
transgêneros fazem parte do cotidiano brasileiro” que ela diz ser 0,5% da
população, ou seja, 1 milhão de pessoas. Onde ela obteve esse fantástico
percentual? Ela não informou. Apenas alega que, seguindo orientação da revista,
acompanhou durante um mês o cotidiano de
famílias. Meninas que se transformam em meninos e vice-versa meninos em
meninas.
Os
casos indicados são capciosos (pag.78) — um menino com 6 anos assumiu ser
menino. Observe-se o verbo “assumiu”. À pag. 79: menino que nasceu menina agora
aos 12 anos “assumiu” a identidade de menino. E depois essa pérola em que a
autora recorre ao alvará científico: “... o
psiquiatra então sugeriu que a partir daquele momento ele fosse tratado como
menino” no colégio e já tem carteira de identidade”.
Toda
a reportagem é costurada em linguagem assim, subliminarmente cifrada. Afirma que em São
Paulo desde 2014 há uma determinação que “permite
aos estudantes da rede pública estadual utilizar o banheiro conforme o gênero “(pag.80).
O Conselho do Ministério da Educação aprovou, por unanimidade um parecer que
“... autoriza o uso do nome de acordo com
o gênero escolhido para todos os estudantes trans das escolas de educação
básica no país.”(pag.80), mas a decisão ainda permanece “sub-judice” do
ministro da pasta. Ora, a norma não devia viger ainda, portanto, a informação é
capciosa. Então não tem critério nenhum, o “trans” pode usar o banheiro que lhe
dá na telha? E como fica a menina que se constrange ao ver um marmanjo trans
usando o banheiro feminino? E
vice-versa, uma menina trans compartilhando o banheiro específico de homem?
À
mesma página 80, lê-se essa verdadeira falácia biológica, que agride totalmente
as leis naturais: “... Uma criança
transgênero vai construindo sua identidade de gênero, mas não se trata de um
processo abrupto.” Em que lei biológica a articulista se baseou para
disseminar tal aberração? Na criança o que vai sendo construído é a
personalidade, o seu raciocínio, enfim, o seu caráter como ser humano. Isto
porque seu sexo já está definido desde o nascimento, se homem ou mulher. Dizer
como foi dito é uma transgressão do léxico e também do pensamento, um sofisma
gramatical que se transforma numa transgressão aos fundamentos da Biologia.
Mas,
o que mais nos repugna nessa reportagem é a maneira como os argumentos
contrários foram subtraídos. Por que não se apresentaram as contraditas das
informações — os verdadeiros códices da Biologia e Anatomia Humana, assim como
os aspectos éticos, estéticos e até mesmo morais que a matéria exige? Ora, é
simples: para não contrariar os interesses monetários que subjazem a essa
mídia, que nada tem de informativa, mas serve-se como canal de propagação
ideológica e destruição da célula mater da sociedade — a família.
Não só a reportagem da revista Veja é repugnante, também as novelas de TV, quase todas com a mesma tendência. as passeatas GAYS, os filmes nacionais e internacionais - "O quarto de Jack" (o movimento é global) e acho que sem retorno.
ResponderExcluirParabéns pela crítica. É necessário coragem para contrariar essa poderosa corrente, ou mesmo ser um paladino, são poucos os que o fazem.