segunda-feira, 28 de setembro de 2020

 

ENQUANTO LADRAM OS CÃES

 

 

Como não bastasse o rastro de arrasa-quarteirão deixado pela ação do Covid-19, a Nação Brasileira representada pelo atual Governo sofre ataques, ora da oposição intramuros, ora de maciças frentes ideológicas no exterior. E o que é mais absurdo — muitos desses falastrões são os próprios brasileiros residentes ou que vivem fora do País.

Ora, a oposição, os partidos políticos que perderam vergonhosamente as eleições compreendem-se suas razões — perderam a fonte de renda na qual se abasteciam há anos, o erário distribuído nos inúmeros canais através dos quais partidos, muambeiros, doleiros, firmas e empresas de grande porte se locupletavam à ilharga dos cofres públicos. E tudo sob o beneplácito do governo, sob a bandeira do comunitarismo ideológico, o Estado generalizando-se como tutor das pessoas com a utopia de erradicar a miséria por suas ações de partilha social. Em outras palavras: não o socialismo utópico, aquele sonho já perdido no tempo, mas o mais realista e atual, o velho e surrado marxismo, agora rebatizado de outro nome, de atuação moderna, culturalizado, o socialismo gramisciano. Pois bem: a fonte secou com a atuação vigorosa de um Governo, de índole nacionalista e conservadora, supostamente  sob o aleive de fascista.

Mas e os brasileiros que se locupletam no exterior por quaisquer razões, por que nos criticam, malham o Governo eleito com mais de 50% de votantes — querem aparecer, engrossam as fofocas midiáticas? Dir-lhes-ei, leitores, são pessoas desacreditadas, inocentes úteis, na verdade antipatriotas que cospem no prato no qual se refastelaram, por aqui terem seus berços, familiares, aqui nasceram e se beneficiaram das lhanezas do torrão, que é a Pátria — nossa Pátria verde-amarela.

Tais espécimes certamente não chegam à altura, por exemplo, do escritor, poeta e erudito do passado, Affonso Carlos, que se revolve do túmulo com seu celebrado livro “Por que me ufano de meu País”, tal sua indignação diante desses réprobos de agora.

Onde está a verdade de tudo isto? Por que essa insânia toda contra o Brasil, o Governo que atualmente o representa? Sobre o que difamam essas gralhas? É o imbróglio das queimadas na Amazônia que a mídia nacional, aliada à internacional, viraliza entre os ouvintes com suas pesquisas e informações, às vezes falsas? São os atos de um Presidente cuja pretensão maior é engrandecer a Pátria? De  um governo que presta conta de seus atos em favor da reconstrução do País — como acabou de o fazer em recente discurso na ONU, expondo a verdade dos fatos?

Na realidade, trata-se de um movimento, espécie de articulação criada no exterior com o fito de desmoralizar o Brasil, atacando o Governo atual, sob a falácia de ser fascista. A embalagem chama-se Sleeping Giants — ignorando-se quem o articula, que objetivos pretendem. De portas-atravessa já se sabe o tal movimento o que é: um portal que alimenta e fomenta ideias esdrúxulas, mas extremamente audaciosas, ou seja, a criação de um novo polo de pulsão internacional, tramas comerciais, interesses e gestões econômicas de grande porte. Teoria da conspiração? E se for, quem a desvendará ou, então, a desmentirá? Este tem sido alvo de comentários específicos, como os do Prof. Belloi, em seu site no youtube. E tem coisa muito pior envolvida nessa suposta teoria da conspiração. Uma organização subreptícia intitulada Deep Church — e sabem quem a comanda, seus principais mentores? Nada menos que a centenária ordem dos Jesuítas. Acreditem se quiserem.

Quanto a esses fantoches que andam se travestindo de defensores da natureza, que rasgam deboches e invectivas contra o Brasil, não passam de inocentes úteis, ou melhor, paus-mandados, sem muita coisa no crâneo, por detrás de quem agem fontes internacionais bilionárias, George Soros, a poderosa família dos Rothschilds, importantes Fundações como a Ford e outras que tais.

Até Paulo Coelho caiu nessa armadilha esquerdista de criticar o Governo, pedindo boicote a transações comerciais com o Brasil. Coitado logo caiu em si e retirou a crítica — o escritor brasileiro magnata da autoajuda teve que pedir arrego ao buda, para deixar de fazer tanta besteira — basta o que escreve.

“O tempos, ó costumes” dirá Cícero, revolvendo-se em seu túmulo milenar a escarnecer essa nova civilização espúria.

CDL/Bsb, 29.09.20

 

sábado, 12 de setembro de 2020


 

PÓS-PANDEMIA  — O MUNDO MELHOR?

 

 

 

A história da humanidade dividir-se-á doravante em duas etapas, antes e depois da pandemia do vírus COVID-19 — exemplar mais moderno da série virótica CORONA.

Entrementes, o surto de sua virulência, ao que tudo indica, tende a retroceder. É o que  prediz a poderosa OMS em consonância com os pesquisadores médicos, segundo os quais os movimentos do vírus já se deslocam em ataques irregulares, as chamadas ondas, ora maiores, ora menores. Isto ocorrerá até que o deslocamento do vírus atinja a maioria da população, produzindo anticorpos às pessoas, o contágio assim contido. Não há, até agora,  previsão exata, fala-se no fim do ano — sua atuação arrefecida e findo o perigo.

Acontece que outro imbróglio há de surgir: como ficará o mundo, as pessoas se ajustarão às novas realidades? Mas que realidades seriam essas? Os futurólogos já começam a elucubrar sobre seus vaticínios. Espécie de mais uma teoria da conspiração a nos azucrinar a paciência? Não e talvez sim.

As mídias sociais investem em teorias as mais mirabolantes. Psicólogos de carreira já conspiram com suas evocações evolucionistas, filósofos midiáticos assumem seus lados sofísticos. E la nave va. Religiosos aproveitam para superfaturar em cima de preceitos evangélicos, protestantes, os católicos estes ditos propagadores da simbólica e transcendente teoria crística do Novo Reino, espécie da Nova Jerusalém anunciada a quatro ventos pela seita adventista criada pela ingênua Irmã White, oriunda do protestantismo americano. O Novo Reino se consagraria à medida que se implantasse, na realidade, o badalado Mundo Melhor.

O tempo pós-pandemia seria o ideal para que o dito Mundo Melhor caia do céu e nós, os viventes, agora sobreviventes de uma pandemia que se supunha avassaladora, mas que nem tanto o foi — que se deliciem com um novo mundo, a esperança em dias melhores, de fartura, beleza, paz e tranquilidade. Eternas e até eviternas? Sem tormentos, todo mundo se abraçando, enquanto o aquecimento global arrefece, o capitalismo se transforma em solidarismo, o pão agora partilhado para todos, o mundo todo globalizado, nações e contingentes humanos em simpático abraço de cordialidade. As pessoas com doses maciças de misericórdia perdoando seus desafetos — é a assunção entre nós do Novo Reino prelibado pelas delícias perfunctórias do Mundo Melhor.

Oxalá o fosse. A Nova Jerusalém adventista nunca passou de uma utopia distorcida do Apocalipse, como o são suas teses delirantes de fim do mundo. O aclamado Mundo Melhor, certamente desejável, não passa, pelo menos por enquanto, de mais uma utopia, tanto quantas o foram as do passado, a partir de Utopia Thomas Moore, Cidade do Sol de Domenico Campanella, o socialismo utópico e demais veleidades da espécie.

Talvez haja realmente uma mudança pelo menos no comportamento das pessoas, precavendo-se melhor. Que se conscientizem de que o sol continuará a brilhar e nós, agora sapiens sapiens, declinando para insapiens, façam suas vidas terem um sentido e aprendam que não somos eternos.

CDL/Bsb, 12.09.20