terça-feira, 20 de julho de 2021


 

 

 

O PODER GLOBAL E A NOVA

  RELIGIÃO     UNIVERSAL

                                 


                             

 

Falemos hoje sobre assunto  que vem causando polêmica em nosso País e em todo o mundo — a chamada Nova Ordem Mundial, ou, em inglês New World Order (NWO). O tema é discutido em todas as áreas, sob parâmetros os mais diversos, embora obtusos, pelo menos do ponto de vista ético-político.

Afinal, o que é essa tal Nova Ordem Mundial (NOM), como  surgiu, quem são os pais desse fenômeno, que surge para equalizar todas as nações, com a fantasia de transformar o mundo, melhorar as condições de vida e efetivar de fato a “aldeia global”, sonho do filósofo e comunicador canadense McLuham na década de 1960?

Na verdade é um conjunto de ideias e procedimentos que vem sendo corriqueiro nos meios midiáticos. Faz parte das conspirações que, hoje, viralizam nos principais meios políticos internacionais e que visa nada menos do que  implantar a globalização mundial.

Segundo pesquisadores, não se trata de uma ideia nova, retroage a tempos quase imemoriais, agora, naturalmente revitalizada sob novas e fascinantes vestes, graças à modernidade que nos tem ilustrado nosso tempo, onde tudo é possível e realizável. Se consultarmos os alfarrábios, a NOM é nada menos que, em outras roupagens, as velhas utopias, com que sempre têm sonhado os seres humanos. Desde Platão, quando erigiu seus famosos diálogos em A República em 360 a.C. Em 1516, na Inglaterra a famosa Utopia de Thomas More. Também em 1580 com o sonho dourado de Tommaso Campanella. Também de Francis Bacon com sua Nova Atlantis em 1680. Ou ainda de Rabelais, com sua Gargântua e Pantagruel , em 1653. Também de Fénelon, em 1699 nas suas Aventuras de Telêmaco. E se pesquisarmos mais fundo vamos encontrar uns cem números de outros sonhos utópicos na historiografia humana. Modernamente o escritor inglês de ficção científica H.G. Wells, em 1906 com sua Utopia Moderna, George Orwell com 1984, em 1949, a Ilha de Aldous Huxley em 1962, as Cidades Invisíveis de Ítalo Calvino em 1972  e a Odisseia Final, de Arthur C. Clarke, em 1997.

 A NOM seria talvez a mais recente modalidade do utopismo, pois, sob o embuço de transformar o mundo, na realidade pode se tornar  virulento instrumento de escravização da humanidade.  Além de ser a teoria conspiratória de maior audiência no momento.

Pode-se dizer que o gatilho preparatório para implantação da Nova Ordem seria o que ventila pelo mercado ideológico como  Nova Era. Sem falar que decorre das fantásticas teorias conspiratórias que veem aterrorizando o mundo, muitas falsas, mas sempre capazes de influenciarem o ainda frágil pensamento humano. Não teria sido essa a razão do desconstruvismo gerado desde 1990 com a chamada contracultura?

Utopia, Nova Ordem Mundial,  Nova Religião — tudo não será, digamos, farinha do mesmo saco, ingredientes que compõem o maquiavélico construtivismo? Aquele mesmo movimento indigesto supostamente filosófico, , apregoado a quatro ventos pelo filósofo francês Jacques Derrida?

O aforismo geral é de que a tal Nova Ordem Mundial se trata de um movimento natural e essencialmente progressista, espécie de condão mágico a solucionar todos os problemas da humanidade, sociais, políticos, econômicos e até religiosos. Sim, porque um dos ditames subliminares reinantes entre seus adeptos é de que “... no fundo todas as religiões são iguais.”

Tirante as inúmeras versões conspiratórias — maçonaria, iluminati, Protocolos Sábios de Sião, Round Table, quarto Reich, invasão alienígena, Brave New World, vigilância massiça, ocultismo, controle populacional — o certo é que todas são anomalias que se propagam e alcançam admiradores.

É preciso, pois, que nos acautelemos todos contra essas malversações ideológicas. E por se tornar a mais virulenta  de todas por interferir na espiritualidade de ser humano, colaborando para sua descrença na Religião e responsável pela viralização do ateismo no mundo, é sem dúvida, a nosso ver, a chamada NOVA ERA. E uma coisa que as pessoas desavisadas não sabem ou fazem vista grossa é que  essa dita Nova Era, falsamente voltada para um tipo de espiritualidade tem sido, na verdade campo propício de que se tem valido o joio gramisciano, pelo qual se espalha a ideologia marxista, o veneno mais insidioso que vem esfacelando toda a base da cultura judaico-cristã, responsável pela implantação do processo civilizatório na humanidade.

CDL/Bsb,21.07.21 

 

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