LEPANTO : A SALVAÇÃO
DO CRISTIANISMO
No dia 7 de outubro, nós cristãos comemoramos a nossa salvação. Não fora isso, hoje eu me chamaria Rachid e você, meu leitor, All Pasta ou Mehmed.
Recorde-se: foi em 7.10.1511 que o destino da civilização cristã foi salva de se tornar otomana, não fosse a sangrenta refrega naval ocorrida na baía de Lepanto, Grécia. As forças cristãs impediram a Invasão Otomana. Salvamo-nos todos do fio da espada de Maomé.
O fato ficou segregado aos porões da história, esquecido do próprio Ellon Musk, o suposto homem mais rico do mundo e seus projetos estapafúrdios.
Pois, pelos idos de 1990, quando ousamos fundar em Brasília a ACLEB — Academia de Letras de Brasília, Wolney Milhomem, seu 2º presidente, jornalista, escritor e poeta de projeção internacional, em seus discursos formais sempre aludia à Batalha de Lepanto. Muitos de nós, por desconhecer o fabuloso fato, o ouvíamos como extravasamento de sua lavra poética. Na verdade, era sua elocução à altura do glorioso fato — Lepanto: a salvação do ocidente.
O Papa Pio V com os Cavaleiros de Malta levantaram um temerário exército naval para enfrentar as galeras turcas em maior número, em 16.10.1511 na baía de Lepanto, Grécia. Seria a maior batalha naval desde a de Accio.
E sabem quem participou dessa vitoriosa bravata marítima? O grande escritor, autor de Dom Quixote — Miguel de Cervantes, de onde inclusive saiu ferido no ombro. Teria Wolney Milhomem querido fundamentar sua eloquência literária com o fragor da Batalha de Lepanto, para glória de nossa ACLEB?
Urge dizer que a fabulosa ocorrência é comemorada pela Igreja Católica todo 7 de outubro.
Será que os acontecimentos que ocorrem hoje no ocidente encontram-se à altura da vitória assombrosa de Lepanto? Ora, o que assistimos é o império da insensatez em nossa suposta civilização cristã. Aterrorizam-nos a cosmovisão, as bravatas das nações no contexto político, as futricas governamentais intramuro, desconcertos entre cientistas e autoridades — esse o cenário a que assistimos diariamente.
Em contrapartida, o cenário religioso não nos parece auspicioso ante a recente deflagração do Papa Francisco desse inaudito Caminho Sinodal, de consequências talvez imprevisíveis para a teologia católica.
Assim caminha a humanidade. Refluem, pois, os efeitos negativos de uma nova era, a inteligência artificial a querer comandar o mundo, a raça humanoide a ponto de se tornar escrava dos robôs. Só resta nos prover dos discursos de Wolney Milhomem, que na nossa já vetusta ACLEB, nos ressoam na memória e no coração, a salvação do mundo. Ou das letras?
Resta-nos, pois, relembrarmos a Batalha de Lepanto.
Bsb, 6.10.23
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