sexta-feira, 27 de dezembro de 2024


                    INFORMAÇÃO  AO  CRUCIFICADO

POR UM MUNDO APENAS POSSÍVEL

 



É impressionante como nos tempos atuais e no passado recente, o mundo parece virado aos avessos. Perdão, não se trata do mundo em si, mas das pessoas, dos entes humanos que habitam este nosso novo velho mundo.

Por exemplo, atentemos para o nossos País, até ontem, há três ou quatro anos, parecíamos pessoas mais felizes, enfrentando seus problemas com certa dignidade. Hoje, por incrível que pareça,  sobrevivemos numa espécie de hospício.

Retifico — não é o mundo que mudou, ele continua biológica e naturalmente igual, mudaram, sim, os seres humanos que nele habitam. Desde que o australopithecus chamado Lucy, numa perseguição em que acossada por feras, ela em fuga com sua tribo olhou para trás, para ver quem os perseguiam — esse extraordinário ato transformou-a de botocudo a um ser inteligente. Seu cérebro deu um salto miraculoso, passa ao estágio de ser racional.

Será que o mundo, a natureza degringolou, reviradas as leis áureas que a sustenta? Ou foi nós, seres humanos, que mudamos e para pior?

Ora, biologicamente os seres humanos continuam e continuarão seres inteligentes, seu cérebro a maior máquina de raciocínio entre todas as espécies possíveis. Mas então a que se atribui esses protótipos de inteligência incomparável se tornaram tão medíocres, a cometerem erros até mesmo vergonhosos?

Observe-se hoje o que ocorre em nosso País. Vive-se sob um regime político chamado de democracia, mas, de repente somos proibidos de expor nossos pensamentos, o livre pensar e se expressar podem nos levar à prisão, ordenada pelo órgão supremo da magistratura, temos que obedecer ao que a alta corte nos impingir, embora saibamos que a Constituição da República nos proteja pelo art. 5º VI da Carta Magna de 1988.

Hoje em dia, com a suposta evolução  da civilização e todos os artefatos e aparatos de que a ciência tem construído, as descobertas até agora conseguidas, inclusive a fantástica atuação da IA e a massificação midiática, as chamadas redes sociais, as quais nos tem propiciado o livre pensar das pessoas, portanto baluartes da liberdade de expressão.

Por incrível que pareça, nossas autoridades jurídicas e criminais querem sufocar essa liberdade de expressão, pressionando o Congresso a  fazer valer tal proibição.

O que mais nos envergonha nesse furor de punição é que vige um silêncio total na sociedade, pensadores, juristas, professores, filósofos e pesquisadores — em silêncio, quase absoluto. Todos calados, sob a suspeita de que qualquer voz contrária é uma ofensa à democracia — porque assim estabelecem esses defensores inauditos da democracia. Tudo o que for dito ao contrário, se não se apaniguar com esses supostos guardiões da democracia, são vozes extremistas, golpistas, direitistas e considerados até nazistas.

E é assim que todos ficam calados — espécie de silêncio oficial dos inocentes. E acreditem o propagador maior dessa amordaça, por incrível que pareça, é a mídia falada e escrita, em vergonhoso contubérnio com esse autoritarismo oficial. Vejam só, a mídia cujo papel de informar corretamente os ouvintes transforma-se num veículo oficioso em defesa do autoritarismo, quando poderia tornar-se um canal em defesa do direito e do livre pensamento.

Ora, nós que somos livres pensadores,  lutamos por um mundo, não o melhor, porque impossível, mas o possível, aquele propiciado e defendido pelo grande pensador Leibniz.  Acreditamos na justiça, auguramos por uma sociedade  que respeita a justiça, sob a égide da moral e  estética, consoante os padrões dos  grandes e imortais pensadores — Platão, Sócrates, Aristóteles, Sto. Agostinho, São Tomás de Aquino, Raimundo Lúlio,  Gottfried Wilhelm Leibniz e outros do mesmo gênero. Por isso não podemos aceitar tais aleives impingidos às pessoas, se forem cidadãos honestos, cumpridores de seus deveres cívicos.

Muito a propósito, não podemos deixar de registrar uma voz que se ergue contra esses descalabros aos habitantes da nossa antiga Pindorama — Prof. Ives Gandra. Em pronunciamento recente no you tube, o Mestre ergueu sua voz contra esse estado de coisas, alertando-nos para os seguintes fatos:

i)               Uma nação vive de fatos, não de narrativas;

ii)             Temos de diminuir as radicalizações;

iii)            O governo atual não tem nenhuma criatividade;

iv)            O Presidente deve ser do Brasil, não de sindicatos;

v)             Queremos um Brasil melhor do que o que estamos vivendo;

vi)            Servir é a verdadeira razão do poder.

 

Tais observações provindas de quem as pronunciou são sinais de que as coisas não vão muito bem com este governo — espécie de algo de podre ocorre no reino da Dinamarca, transportável também para nosso País.

Aliás, verdade seja dita, a advertência é extensiva ao mundo, às nações, haja vista o que ocorre em termos geopolíticos, fatos equivocados, revoluções em várias nações, contendas internacionais, atos e ocorrências constrangedoras, em termos de governança, improbidade e sobretudo falta de bom-senso.

De outra parte, a  falta de virtude e coerência desse ente, o ser humano atual,  alcança tal ponto de insensatez  que pensamos ter ele  já  perdido a razão.

 

                                                        Bsb, 28.12.24

 

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