INFORMAÇÃO AO
CRUCIFICADO
POR UM MUNDO APENAS POSSÍVEL
É impressionante como
nos tempos atuais e no passado recente, o mundo parece virado aos avessos.
Perdão, não se trata do mundo em si, mas das pessoas, dos entes humanos que
habitam este nosso novo velho mundo.
Por exemplo, atentemos
para o nossos País, até ontem, há três ou quatro anos, parecíamos pessoas mais
felizes, enfrentando seus problemas com certa dignidade. Hoje, por incrível que
pareça, sobrevivemos numa espécie de
hospício.
Retifico — não é o
mundo que mudou, ele continua biológica e naturalmente igual, mudaram, sim, os
seres humanos que nele habitam. Desde que o australopithecus chamado Lucy, numa
perseguição em que acossada por feras, ela em fuga com sua tribo olhou para
trás, para ver quem os perseguiam — esse extraordinário ato transformou-a de
botocudo a um ser inteligente. Seu cérebro deu um salto miraculoso, passa ao
estágio de ser racional.
Será que o mundo, a
natureza degringolou, reviradas as leis áureas que a sustenta? Ou foi nós,
seres humanos, que mudamos e para pior?
Ora, biologicamente os
seres humanos continuam e continuarão seres inteligentes, seu cérebro a maior
máquina de raciocínio entre todas as espécies possíveis. Mas então a que se
atribui esses protótipos de inteligência incomparável se tornaram tão medíocres,
a cometerem erros até mesmo vergonhosos?
Observe-se hoje o que
ocorre em nosso País. Vive-se sob um regime político chamado de democracia,
mas, de repente somos proibidos de expor nossos pensamentos, o livre pensar e
se expressar podem nos levar à prisão, ordenada pelo órgão supremo da
magistratura, temos que obedecer ao que a alta corte nos impingir, embora
saibamos que a Constituição da República nos proteja pelo art. 5º VI da Carta
Magna de 1988.
Hoje em dia, com a
suposta evolução da civilização e todos
os artefatos e aparatos de que a ciência tem construído, as descobertas até
agora conseguidas, inclusive a fantástica atuação da IA e a massificação
midiática, as chamadas redes sociais, as quais nos tem propiciado o
livre pensar das pessoas, portanto baluartes da liberdade de expressão.
Por incrível que
pareça, nossas autoridades jurídicas e criminais querem sufocar essa liberdade
de expressão, pressionando o Congresso a
fazer valer tal proibição.
O que mais nos
envergonha nesse furor de punição é que vige um silêncio total na sociedade,
pensadores, juristas, professores, filósofos e pesquisadores — em silêncio,
quase absoluto. Todos calados, sob a suspeita de que qualquer voz contrária é
uma ofensa à democracia — porque assim estabelecem esses defensores inauditos
da democracia. Tudo o que for dito ao contrário, se não se apaniguar com esses
supostos guardiões da democracia, são vozes extremistas, golpistas, direitistas
e considerados até nazistas.
E é assim que todos
ficam calados — espécie de silêncio oficial dos inocentes. E acreditem o
propagador maior dessa amordaça, por incrível que pareça, é a mídia falada e
escrita, em vergonhoso contubérnio com esse autoritarismo oficial. Vejam só, a
mídia cujo papel de informar corretamente os ouvintes transforma-se num veículo
oficioso em defesa do autoritarismo, quando poderia tornar-se um canal em
defesa do direito e do livre pensamento.
Ora, nós que somos
livres pensadores, lutamos por um mundo,
não o melhor, porque impossível, mas o possível, aquele propiciado e
defendido pelo grande pensador Leibniz. Acreditamos
na justiça, auguramos por uma sociedade
que respeita a justiça, sob a égide da moral e estética, consoante os padrões dos grandes e imortais pensadores — Platão,
Sócrates, Aristóteles, Sto. Agostinho, São Tomás de Aquino, Raimundo Lúlio, Gottfried Wilhelm Leibniz e outros do
mesmo gênero. Por isso não podemos aceitar tais aleives impingidos às pessoas,
se forem cidadãos honestos, cumpridores de seus deveres cívicos.
Muito a propósito, não
podemos deixar de registrar uma voz que se ergue contra esses descalabros aos
habitantes da nossa antiga Pindorama — Prof. Ives Gandra. Em pronunciamento
recente no you tube, o Mestre ergueu sua voz contra esse estado de
coisas, alertando-nos para os seguintes fatos:
i)
Uma
nação vive de fatos, não de narrativas;
ii)
Temos
de diminuir as radicalizações;
iii)
O
governo atual não tem nenhuma criatividade;
iv)
O
Presidente deve ser do Brasil, não de sindicatos;
v)
Queremos
um Brasil melhor do que o que estamos vivendo;
vi)
Servir
é a verdadeira razão do poder.
Tais observações provindas de quem as pronunciou são
sinais de que as coisas não vão muito bem com este governo — espécie de algo
de podre ocorre no reino da Dinamarca, transportável também para nosso
País.
Aliás, verdade seja dita, a advertência é extensiva ao mundo,
às nações, haja vista o que ocorre em termos geopolíticos, fatos equivocados,
revoluções em várias nações, contendas internacionais, atos e ocorrências
constrangedoras, em termos de governança, improbidade e sobretudo falta de bom-senso.
De outra parte, a falta
de virtude e coerência desse ente, o ser humano atual, alcança tal ponto de insensatez que pensamos ter ele já perdido
a razão.
Bsb,
28.12.24
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