segunda-feira, 21 de outubro de 2019


CORINGA — O PARADIGMA

                  DA      ATUALIDADE




       Atualmente em cartaz, o filme da Warner Bros Coringa (Joker) tem dado margem a algumas controvérsias em termos de interpretação. Pessoas têm-se perguntado o que significa o final daquela história, na verdade inspirada em HQ, no herói justiceiro Batman. Para nosso governo, não nos interessa tanto a fantasia da HQ, aquele personagem maluco chamado Coringa, talvez o pior inimigo do Batman.
Interessa-nos, sim, esse personagem de ficção exposta na película quando nos diz muito de nossa realidade, o tempo e os dias que vivemos neste nosso mundo, de temores, para não dizer terrores — aliás, verdadeiro filme de terror o que presenciamos a todo instante. Não na tela, que é uma simples ficção, mas naquilo que estamos vendo, os inauditos fatos dos quais todos participamos.
Aquele personagem alienado, vítima da incompreensão e da violência sofrida, depois, sufocado pelo desejo de vingança, acaba se tornando  um perigoso assassino — será que não representa o ser humano que, desviado de sua integridade natural, se transforma ou é transformado num lombrosiano? E para tal, ele, reduzido à escória social, pela rejeição dos seres de sua espécie, enfim, resolve dar o troco, violentando a si e aos outros? E mais. Foi insanidade mesmo ou lhe induziram que o fosse? Quem estaria interessado em enlouquecer o ser humano, desviá-lo do caminho do bem e da verdade, transformando-o noutro ser, violento, amoral, cínico e sujeito apenas à sua própria vontade? Quem é ele próprio feito palhaço, que faz rir o público inocente e ao mesmo tempo se torna o palhaço de sua ridícula aparência? Quem é aquele que ri de si mesmo e dos outros, por que o induziram à condição de palhaço nesta vida, no mundo?
Nós vos respondemos, caros amigos, o que hoje assistimos no mundo, o que nossos próprios olhos hoje presenciam, nada mais é do que um estranho, mas horrendo espetáculo: o ser humano, as pessoas assistem estarrecidas, mas completamente anestesiadas, o descontrole dos fatos, a iniquidade varrendo nossas vidas, horda de homens, mulheres e até crianças inadvertidamente chafurdam na sandice ideológica. Nós, sim, temos nos tornado ao mesmo tempo  coringa pelos atos que praticamos e transformados em vítimas de uma orientação malévola que nos tem induzido a ser e a fazer aquilo que nunca fomos.
É isso que a cena final do Coringa de braços abertos em estado de êxito representa, enquanto ali adiante a multidão de incautos o aplaude atando fogo na cidade — não seria o mundo, a sociedade, as nações em desordem, as pessoas entorpecidas pelas propostas ideológicas de transformação e melhoria da humanidade?
Quem havia de imaginar, em sã consciência, que a Amazônia, o nosso estado do Amazonas, não é mais nosso, mas pertence à humanidade, melhor, cairá nas mãos dos grandes magnatas da Nova Ordem Mundial? E a Igreja Católica Apostólica Romana não é mais uma só, agora são duas — uma verdadeira e a outra Igreja da Teoria da Libertação Apostólica Amazônica?
Surrealistas, tais acontecimentos já atingem nosso horizonte. Provam os céus que não se tornem verdades absolutas e que os coringas das ideologias espúrias não nos envenenem mais os corações, já tão amargurados pelas invencionices que grassam nesse nosso velho novo mundo.  
CDL/Bsb, 21.10.19 

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