DIA DAS MÃES
Ser mãe é desfibrar
fibra por fibra o coração.
Isto ou aqueloutro, sempre
o deslindar do coração,
as fímbrias cordas
da emoção.
Mãe é mãe, sempre,
a desfiar todos os liames
que os prendem à devoção.
Mãe é aquela escondida
que afoga às vezes o próprio sonho
a nos desvendar o feitiço
de uma ilusão.
Ser Mãe é assim —
ser tudo para nosso bem.
É a mão que castiga
e logo nos perdoa,
fio da alma, o aconchego do olhar
cansado, a palavra velada
nesse seu amor de mãe.
É a esperança sempre inaudita,
beleza sempre bendita,
minha Mãe, nossa Mãe
— Maria, a Mãe de todas as Mães.
CDL/Bsb, 8.05.22
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