terça-feira, 24 de janeiro de 2023

 

A ENGANOSA ELEGÂNCIA DO UNIVERSO

 


 

 

Vem-nos à baila comentar o livro do físico teórico americano Brian Greene, sob o sugestivo título O Universo Elegante. Será mesmo elegante esse Universo descrito pelo autor? Temos cá nossas dúvidas. Exploremos esse fato da elegância desse infinito e ainda desconhecido nosso.

Brian Greene reúne nesse livro um verdadeiro tropel de pesquisas, figuras e equações matemáticas, para justificar tudo o que até agora têm a plêiade de físicos  estudado e compilado sobre o Universo — esse nosso eterno desconhecido. Note-se que Greene é um físico graduado pela Universidade de Oxford e Professor da Universidade de Física, recentemente titulado catedrático, portanto, um notável currículo, talvez superior ao de Marcelo Gleiser, nosso conterrâneo, nos States.

Nós, os pobres leitores é que boiamos nesse assombroso mundo da física, a teórica sobretudo, mundo ora atualizado por esse notável professor. Vem-nos atualizar sobre o que se passa nesse setor assombrosamente imaginário, mas fascinante, não há negar.

Desde priscas eras que nós, os humanos — filósofos, pesquisadores, matemáticos e sábios — através de suas observações, estudos e ensinamentos, têm se debruçado sobre os mistérios do Universo. Desde Pitágoras, os pré-Socráticos, grandes mestre como Platão, Sócrates e Aristóteles e tantos outros, têm tentado explicar e idealizar o que seja o Universo, a criação do mundo ou mundos que integram essa fabulosa organização, a ensejar dúvidas infindáveis, sugerir as mais diletantes e estapafúrdias teorias, todas até agora, pelo menos sob nossa ótica, falaciosas, sonhadoras, quiçá ainda utópicas. O que delas ousamos dizer é que representam nossa eterna pobreza espiritual.

Observe-se, a propósito, o que escreveu o mestre Montaigne, filósofo francês:

“L’homme qui n’ est rien, cherche pour sa faiblesse et son incapacité

à sonder les mystère de Dieu, mais il n’y recontre rien à saisir.”

 

(O homem que não é nada procura por sua fraqueza e incapacidadesondar os mistérios de                         Deus, mas nada ali encontra a que se apegar.) 

 

E há aquele ditado popular que diz: “Deus escreve certo, por linhas tortas. As linhas tortas é que explicam  o mistério insondável da Criação.

Ressuscitam-se, assim, os prolegômenos e os alfarrábios criados por esses escrutinadores, passados e atuais, ora compilados pela magia professoral do autor, mestre em física, Brian Greene neste seu O Universo Elegante.

Todos os físicos, cientistas, procuram obter a explicação para essa fantástica criação, o Universo. Elucubram sobre ideias, criam teorias as mais diversas e por vezes absurdas, teoremas, equações matemáticas, tudo para ousarem explicar e decifrar, esse Universo, inexplicável, insondável. Quando na realidade tem uma explicação notavelmente simples, direta, conquanto magnífica — a narrativa do Gênese da Bíblia, o Gênese da Criação.

Vejam, por exemplo, os grandes pensadores da área: Arquimedes, Kepler, Newton, Galileu, Faraday, Maxwell, Torricelli, Orested, Hertz, Edison e os mais atuais Edison, Einstein,  Feynman, Madame Curie, Sagan, Hawking — todos se empenharam em descobrir as leis que regem o Universo, de que é feito, como foi criado, se comporta, até esse devaneio que os físicos hodiernos propõem, visando formular mais uma explicação material do Universo, a Teoria das Supercordas. Ora, sabe-se que na verdade a maioria deles pretendem alijar a figura do Criador, alijá-lo da Criação, por ter se tornado inútil, como radicalizou Nietzche.

É claro que todo o esforço, ao longo do tempo, praticado por estes cientistas abnegados, foram importantes para a humanidade, muitos deles responsáveis pelos artefatos imaginosos que ajudaram a construir o progresso do mundo, esse formidável monumento que constitui hoje a civilização.

Contudo, quanto aos verdadeiros objetivos que jazem por trás dessa loucura cientificista rumo ao futuro, queira Deus não se esconda a figura do Super-Homem nietzschiano – o ser humano querendo ser o próprios Deus

CDL/Bsb, 25.01.23.    

 

 

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