quinta-feira, 7 de abril de 2016
domingo, 20 de março de 2016
MANIFESTO BRASIL ESPERANÇA
Murilo Moreira Veras
Não obstante minha vivência ultrapassar mais de oito décadas,
continuo lúcido e perfeitamente apto à consecução de atividades, inclusive as
de minha pertinência, o afazer literário, por conseguinte pronto e
adestrado a contribuir para a elevação do País.
Cada vez me estarrece o desenrolar dos acontecimentos em nosso País,
enquanto, sem me furtar, acompanho todos os fatos que contracenam nossa realidade, cenário que se esgarça por
todo o Mundo, e mais precisamente no Brasil, atualmente engolfado num vendaval
de perplexidades.
Impossível nos furtar à roda viva em que vivemos, cada minuto contando para o acirramento das improbidades que nos açoita, mercê de disputas execráveis, fragilidades de honra e caráter dos agentes envolvidos. Ao invés da dignidade, fervor à Pátria – o solidarismo sincero e autêntico entre as pessoas - assistimos vicejar entre esses, a infâmia, a peçonha, o desacerto e a falta de caráter e vergonha, indignidades que contribuem para o verdadeiro lamaçal em que, infelizmente, se tornou nosso ambiente político e institucional..
Impossível nos furtar à roda viva em que vivemos, cada minuto contando para o acirramento das improbidades que nos açoita, mercê de disputas execráveis, fragilidades de honra e caráter dos agentes envolvidos. Ao invés da dignidade, fervor à Pátria – o solidarismo sincero e autêntico entre as pessoas - assistimos vicejar entre esses, a infâmia, a peçonha, o desacerto e a falta de caráter e vergonha, indignidades que contribuem para o verdadeiro lamaçal em que, infelizmente, se tornou nosso ambiente político e institucional..
Não nos enfraquecem, tampouco nos acovardam a truculência, a insânia e a
virulência exercidas por pessoas e grupos espúrios, posto que
fortalecidos no fervor ao cumprimento do dever para com a Pátria,
enquanto nos norteiam os princípios fundamentais do Direito, da Razão e da
Justiça, sob os eflúvios perenes da Onipotência Divina.
Concito os Amigos internautas, que têm me honrado com suas presenças em seus
acessos diários a, diante dessa realidade, nos unirmos e que jamais nos esmoreçamos, quando os objetivos
atingíveis são o fervor pela Verdade, a
salvaguarda às Instituições Democráticas e, sobretudo o amor à Pátria, momentaneamente
ferida.
Bsb, 20.03.16
terça-feira, 1 de março de 2016
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR:
EDUCAÇÃO OU IDEOLOGIA COMUFLADA?
I deólogos do igualitarismo têm forjado a concepção de
que o processo civilizatório se funda apenas na luta de classe entre opressores
e oprimidos e que se mantém como contraponto à ânsia pelo poder e ganância
financeira dos agentes envolvidos. Ledo e crasso engano. Desde os primórdios, à
luz da etnologia e antropologia, a evolução do mundo, em termos educacionais,
tecnológicos e sociológicos, se constrói através de um processo lento,
sistemático e continuo de superação. O homo
sapiens, que substituiu o homo fabens
e depois sapiens sapiens, migrou
da caverna para a savana, tornou-se hábil caçador-coletor, obteve o fogo, aprendeu a armazenar alimentos e, com outros
da espécie, empreendeu a construção de vilas e cidades. Tudo isto mediante
saltos de inteligência, esforço e trabalho árduo, visando o progresso sócio-econômico-cultural
da humanidade.
Para eles, como todo o
processo, também a educação está sujeita à luta de classe, através desse engodo
criado por Paulo Freire que é a Pedagogia do Oprimido. O povo sofre a opressão
dos poderosos, dai precisar ser educado para livrar-se dela e tornar-se, livre,
para o que deve contar com o apoio do estado ou a casta que tiver se encastelado no poder, desde que
alinhada com o socialismo igualitarista, a melhor salvaguarda do povo, com seu
ideário populista.
Não se precisa de muito
cérebro para verificar que se trata na verdade de um grande e famigerado
sofisma tal raciocínio. Se o povo é oprimido pelos supostos poderosos, sob o
tacão socialista eles apenas mudarão de dono, passarão a escravos dos
igualitaristas, reféns de ideólogos burocratas, quase sempre parcos de
inteligência e incompetentes natos.
Pois sob o manto dessa
ideologia nefasta o Ministério de
Educação de nosso País – o MEC, está querendo empurrar goela abaixo do povo brasileiro,
precisamente as escolas públicas e privadas, estudantes, famílias e toda sociedade
afetada – essa estrovenga que eles denominam Base Nacional Comum Curricular,
título tão ostentoso quanto inócuo. O projeto do MEC está eivado de ideologia
espúria, como, por exemplo, a do gênero, hoje tão em voga, a que abraçam gregos
e troianos, desde que pessoas incautas, verdadeiros inocentes úteis.
Especialistas e abnegados
profissionais da educação, estudiosos e pessoas de bom senso já abominaram o
tal projeto, até mesmo por considerar sua implantação um despropósito e uma anomalia
à sociedade. Marco Antônio Villla, historiador assim se referiu ao projeto: “É um desserviço. É uma proposta panfletária,
anti-civilizatória. Há um conjunto de erros, mas o que é mais grave é que apaga
nossa tradição, nossa formação, aquilo que é fundamental para a compreensão do
Brasil hoje.”
Sem nos determos em análise
mais profunda por cansativa, os ideólogos burocratas do MEC se dão o despropósito
de serem os descobridores e criadores do mundo, criarem um estrato
civilizacional para si mesmos. Para eles, o estudante brasileiro só deve
estudar as civilizações sob a ótica da “pedagogia do oprimido” – os povos subjugados, culturas inferiores, como
a da África, a Afro-América, que é
chamada Ameríndia, os movimentos de lutas sociais. Nada das grandes
civilizações antigas, mesopotâmicas e sumérias, do pensamento grego, dos movimentos sociais e religiosos que influíram na nossa formação
cultural e humanística. O importante é o pobre e combalido estudante brasileiro, já incipiente em matemática e um zero à
esquerda em escritura e lexicografia, balbuciar que recebe o bolsa-família,
para se tornar ainda mais ignorante e inepto, incapaz de compreender a
realidade do mundo.
CDL/BSB, 2.03.16domingo, 31 de janeiro de 2016
AH, OS CARNAVAIS DE OUTRORA!
Todo mundo
cantava essas marchinhas, a maioria, sabia-se, eram feitas com segundas
intenções. Mas havia graça nelas, gozavam de licença coletiva, porque ninguém
fazia cavalo de batalha com suas letras, afinal era tempo de Carnaval. Não é a
festa da carne, a vetusta “carnem levare”
do latim, que significa “ficar livre da carne”?
Nas ruas não
havia, como hoje, essa espécie de vandalismo, essa batucada infernalmente
estrondosa e, principalmente, ainda não existia essa coisa maluca que são os
tais “trios elétricos”, arrastando em estado de euforia idólatra uma multidão
de aficionados. Havia, sim, o corso, que eram carros enfeitados, rapazes e
moças fantasiados lançando confetes e serpentinas em direção do público, que assistia,
cantando os mesmos refrãos.
Também
apareciam os mascarados, geralmente caveiras e os famosos “dominós” – que eram geralmente mulheres
escondidas atrás de mantos ou macacões fofos pretos. Esses dominós paravam as
pessoas nas ruas para fazerem graçolas, jogarem conversa fiada, com voz de
falsete, para não serem descobertos. À
noite, esses mascarados, os dominós, assaltavam em bando as entradas nos bailes
ditos de segunda, ou seja, bailes sub-judices, que não eram frequentados pela
sociedade – sociedade que tinha seus bailes nos principais clubes da cidade, nos
quais não era permitida essa espécie de folião.
Aliás, corria a
boca pequena que muitos desses dominós eram moças e mulheres casadas da
sociedade que assim se disfarçavam para caírem livres na folia momesca. Mas com
a maior inocência. Não havia a violência que hoje impera, esse desbagramento
etílico, esses desastres horríveis nas estradas, devido as pessoas se
deslocarem das capitais em busca de refúgio, descanso ou lazer, talvez.
Bonito de se
ver, os casais dançando, os cordões de foliões desfilando nos salões, sem
confusão, a orquestra atacando as marchinhas, o público cantando, todos se
divertindo.
Não esqueçamos
os disputadíssimos desfiles de fantasias que ocorriam no Teatro Municipal do
Rio de Janeiro. Clóvis Bornay que concorria sempre “hors concours” vencendo os
concorrentes. Evando de Castro Lima, seu maior adversário nas passarelas e
também outros como Wilza Carla, Mauro Rosas, Marlene Paiva. É fato que tais
desfiles continuaram, mas perderam o glamour especial que tinham no Municipal.
Ah, esses
Carnavais do passado não voltam mais. Quantas lembranças escondidas naqueles
dias de folia!
Hoje, o que
vemos são espetáculos que beiram a barbárie. Muitas pessoas, por isso, fogem
dessa tresloucada folia.
Então que tal
ler um bom livro neste Carnaval, assistir filmes antigos, os novos têm sido
horríveis – se esconder numa praia
deserta ou passar os dias numa pousada nas montanhas?
É bom, até
mesmo para espairecer, aliviar o espírito, cansados que já estamos da política,
do aumento de impostos e da caristía que assola o País – para não falar no
espetáculo dantesco a que a mídia nos tem obrigado a assistir, um massacre
diário à nossa paciência.
Haja Carnaval –
“Carnem levare”! Haja indulgência que a barbárie já toma conta de tudo.
Bsb, 1.02.16
sábado, 16 de janeiro de 2016
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
O ANDARILHO DE SONHOS
Murilo Moreira
Veras
No meio da
estrada do mundo
tem uma pedra
No meio do mundo tem uma
pedra na estrada.
Caminhos do mundo
estradas da
vida.
Tem uma pedra no mundo?
Tem uma pedra na vida?
O primeiro dia do Novo Ano
é mais uma pedra
na estrada da vida,
pedra obstáculo
nos obstáculos de pedra.
Em cada coração uma pedra
em cada pedra um coração.
No primeiro dia do Ano
não tem mais uma pedra,
em vez de pedra, um coração.
Pedra de utopia, talvez.
Do convívio com o Tempo,
nutre-se o Ideal
– idealismo no tempo
em tempo de idealismo.
No meio da estrada do Tempo
caminha o Andante do Novo Ano
– no meio da estrada da Vida
caminha o Andarilho
de nossos Sonhos
Bsb, 01.01.16
O ADVENTO
DO NATAL
Murilo Moreira Veras
Estes
dias do Advento são como buscar
a confiança neste mundo.
As aves não voam no limite do
horizonte?
As flores não desabrocham saudando
a beleza da manhã?
Os lírios nos campos já não se
vestem
com os fios da eternidade?
No berço, antes de dormir a
criança recebe
a ternura da Mãe
enquanto os anjos lhe resguardam
o sono,
embevecem-lhe os sonhos.
Jesus nascerá – os Magos proclamam,
no manto da noite, uma estrela
lucila,
sorri de euforia.
As crianças se alegram.
Urge que haja alvorada no mundo.
Jesus vai nascer.
O tempo de espera já se cumpre.
É o fim dos tempos de Advento.
É tempo de esperança.
O mundo entoa um canto novo
– uma euforia se abre no campo
dos sonhos:
É Natal – Jesus acaba de nascer.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)