segunda-feira, 11 de março de 2019


A  MÍDIA, O MUNDO E O VALOR DA VIDA








O mundo como “aldeia global” idealizada por Marshal McLuhan vem cada vez mais se tornando uma faca de dois gumes. Em vez de melhorarem em suas relações, compreensão e inteligência emocional, as pessoas tornam-se confusas, compreendem-se cada vez menos, sem falar que adotam comportamentos excêntricos, motivações impulsivas que quase ou nada contribuem para a melhoria da vida, o relacionamento solidário entre elas.
De sua parte, a mídia, que se investe  de sinal linguístico de comunicação entre os viventes, se omite ou,  o que é pior transmite o signo errado, contribuindo para a confundir as pessoas, mal informá-las, como se não lhe pesasse a missão de ser o canal pelo qual os povos se aglutinam  através da linguagem, símbolo por excelência do verdadeiro entendimento humano.
É justamente o que soe ocorrer em nosso País,  no atual momento,  e, para ser mais preciso, em matéria de política. Exemplo contundente desse imbróglio midiático tem ocorrido nesse período inicial do Governo Bolsonaro, titular da República por larga margem de votos.  Fato que a esquerda militante ou caviar teima em não aceitar, por debilidade mental ou estratégia ideológica. Ou tentam satisfazer parceiros intelectuais, prestando serviços aqueles ricaços mercenários que se fantasiam de super humanitários para transviar a face do mundo?
Nesses poucos dias o jornal paulistano Estado de São Paulo — outrora tão acreditado — dignou-se publicar conversa de repórter de suas fileiras feita com um americano chamado Alex MacAllistar, interessado em política brasileira, na qual Constância Rezende, baseada em entrevista de jornalista francês, publicada pelo The Washington Time, deu  a entender que faria ações no sentido de arruinar Bolsonaro. A Folha de São Paulo logo se aproveitou para tirar sua casquinha também, publicando a matéria como furo jornalístico, através de sua repórter Fernanda Sales. Foi a conta para o engodo se espalhar pelas redes sociais, proliferando um festival de cobras e lagartos sobre o assunto.
O site Terça Livre, através de seu porta-voz Allan dos Santos, levantou a lebre, alegou que o Estadão usou de mentira, falseou os fatos, acompanhando informação leviana de certas agências internacionais a serviço da Máfia do Globalismo ideológico, comandada por George Soros, Fundação Ford e quejandos.
É assim, de portas atravessas que vem se comportando a mídia brasileira, ao reboque de certa linhagem da imprensa internacional marrom, alimentada naturalmente pela ideologia socialista, supostamente libertária e democrática.
O que esses sicários da mídia ideológica querem fazer? Sabotar o Governo? Confundir as pessoas, desmoralizar as ações do Governo, atacando o novo Presidente e seus familiares? Onde o patriotismo? Quede a ética jornalística, a moral das pessoas? O ofício da mídia não é informar bem as pessoas? Ou é mistificar, tergiversar, falsear a verdade, mentir?  Será tornar mais atual e pertinente a famosa frase de Voltaire  Mente, mente e alguma coisa ficará!?
Enquanto isso,  passou quase em branco em toda mídia, escrita, falada e televisiva, um fato tão enigmático quanto extremamente triste, apavorante no que tange ao comportamento do ser humano na nossa sociedade super hodierna: uma jovem de apenas 23,  Kelly Catlin, no auge de sua capacidade mental, intelectual e física, pois ciclista, vencedora de prêmios internacionais, inclusive nas Olimpíadas no Brasil, graduada em matemática, computação e língua chinesa — suicidou-se em sua residência. Nem seus familiares sabem o motivo.
A jovem ciclista e matemática  com tanta vitória alcançada no mundo dos êxitos e dos meios científicos não terá se apavorado com essas ilusões, trocando a misericórdia divina por esse ato de loucura?
A mídia, entre nós, fez profundo silêncio.

CDL/Bsb, 11.03.19


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019





COMO  SOFISMAR O INSOFISMÁVEL



A revista VEJA do grupo Civita, desde quando mudou de direção ideológica — segundo afirma o jornalista e filósofo Olavo de Carvalho — vem fazendo oposição sistemática, para não dizer venenosa, à renovação ocorrente no Brasil realizada pelo Governo Bolsonaro. Visceralmente sob a regência da esquerda internacional, a revista que seria cópia da americana LOOK, hoje se transformou numa espécie de barricada na suposta defesa dos direitos humanos, da civilização progressista, da liberdade de expressão (abusiva) e outras pautas que o  marxismo disfarçado encarna ser proprietário absoluto.
Em todas suas edições, a equipe de comentaristas e repórteres se desvelam em atacar, embora subliminarmente, a figura do Presidente Bolsonaro e via de regra tudo que se refere aos fundamentos da filosofia conservadora, liberalismo econômico, economia de mercado, preceitos religiosos, humanismo autêntico, cidadania e outros pleitos que caracterizam a Democracia, sem o viés do igualitarismo ideológico. É uma espécie de paranoia midiática, certamente devido ao fato de o conglomerado Veja, assim como a Rede Globo, se encontrarem sob a mira das rígidas medidas de recuperação do País, mediante devassa corretiva na administração pública, inclusive no sistema de distribuição de verbas publicitárias. A Veja e a Rede Globo vão, assim, perder a achega monetária.
Nesta sua última edição de 6.02.19, salta aos olhos e ao raciocínio lógico, a vilania de que se reveste qualquer assunto abordado pela revista. No item Cultura Livro, ao resenhar o livro do escritor inglês, Michael Oakeshott, A Política da Fé e a Política do Ceticismo, o comentarista Eduardo Wolf aproveita sua verve para extravasar insinuações malévolas, certamente desviando as reflexões do autor, apresentado como conservador.
O sr. Wolf sobre o livro do escritor inglês, que escreveu essa obra em 1950, espelhando uma situação diferente da atual, extrapola a visão do autor, quando enquadra o Governo Bolsonaro como exemplo de Política da Fé, inclusive identificando o ministro da educação, Ricardo Velez Rodrigues,  como atuante de uma “cruzada moral”, em favor da fé, quando declarou que sua preocupação era resgatar “... os valores tradicionais da sociedade (...), da família e da religião que ele, “moralista”, considerava dever do educador.
Ora, então o correto dever do educador seria disseminar ideologias esquerdistas, como fazem os professores regidos pelo PT? Incluir “ideologia do gênero” nos currículos escolares”? Professores, supostamente democratas, desmoralizarem alunos cristãos em sala de aula e boicotarem seus trabalhos, como ocorreu com certa aluna no seu regime de pós-graduação, que teve de processar sua própria coordenadora por perdas e danos?
Mas a maior sandice de que se valeu o comentarista é que ele confunde com Ceticismo, que acredito não o tenha feito o autor do livro em sã consciência. A rigor, não tem nada a ver com política, é matéria da Teologia, portanto, Religião, enquanto o Ceticismo está no âmbito da Filosofia, Doutrinas Filosóficas. A nosso ver, fé como política é um sofisma ideológico, o ceticismo, que também não deve permear a verdadeira política — pelo menos  a aristotélica  — é uma espécie de ideologia que provem das escolas sofistas gregas antissocráticas e foram, por assim dizer,  o germe do ateísmo atual, a partir do Renascimento e dos enciclopedistas franceses (Diderot, Montesquieu, Helvetius, Rousseau etc).
Por outro lado, acredito que o autor do livro também não haja cometido tal engano, o sr. Wolf sobre o chamado “estilo cético” de governo, cita dentre os supostos “céticos”, Blaise Pascal, coisa que não foi, pois apologista cristão.
E para ilustrar a suposta erudição política do autor, o comentarista faz brilhante defesa da “recente experiência brasileira”, o governo petista, que teria sido capaz de promover o “... grande plano de nossa salvação pela fé progressista.” Enquanto no “...outro extremo ideológico, o governo Bolsonaro adota a mesma linguagem — e atitude — da política da fé.
Ora, tenha santa paciência, não confundamos alhos com bugalhos e sejamos claros para não cair nessa armadilha esquerdista, a deste sicário da Veja. Governar uma nação é gerir todas as suas demandas, atender às necessidades da Nação, com regras definidas, sob a égide do Direito e da Legislação Vigente, a Carta Magna, tendo por objetivo único o bem comum — governo laico ao estilo cético ou moralista não foge à regra. Se não está “... a serviço da perfeição da humanidade”, como satiriza o resenhista, é obrigação, ponto de honra de um governante sério e patriota, fazer o possível para engrandecer sua Pátria e não extorqui-la como fez, durante catorze anos, a caterva amoral do PT.
CDL/BSB, 7.02.19










segunda-feira, 21 de janeiro de 2019




A  PEDAGOGIA  DO  URUBU



A mídia brasileira — leia-se a rede Globo, Globo News e outros canais, a escrita inclusive e aí está em primeiro lugar a revista Veja — parece atacada de fobia diante do novo Governo. O pavor é tão grande diante das primeiras medidas de assepsia de Bolsonaro que, todo o terreiro esquerdista, em estado de paranoia, atira para todo lado, faz qualquer coisa, usa toda sorte de estratagema. Tanto até seus asseclas caírem no ridículo, como tem acontecido com as entrevistas da comentarista preferida da Globo, Miriam Leitão.
Há alguns dias, no programa da Globo News, Em Pauta, dirigido por Sérgio Aguiar, aconteceu uma situação ridícula, quando a tal pauta era sobre Paulo Freire, apresentado como educador e personalidade de referência mundial. Todos os comentaristas puseram o homem nas nuvens, até que o representante na Argentina, Ariel Palácio saiu-se com essa pérola: Paulo Freire inovou a alfabetização, onde os nordestinos deviam trocar, no  conhecido abecedário, a fórmula, para arcaica, Eva viu a Uva por Vovô viu o Urubu. Explicação da supostamente sumidade em educação: a fórmula antiga era opressora, inibia a inteligência do alfabetizando inoculando-lhe ideias burguesas, pois ele, o caboclo lá das quebras da Paraíba e de Serra Talhada, ia lá saber o que era UVA, sabia, sim, o que era URUBU, que ele via todos os dias. Esse raciocínio mambembe foi compartilhado por todos os demais comentaristas — a Cantanhede dizendo tratar-se de um grande erudito;  Chacra informando que se tratava de educador reconhecido internacionalmente, inclusive nos Estados Unidos; os demais acompanhando o converser tapiativo, como diria Jorge Amado.
Como são ingênuos, medíocres esses comentaristas da Globo! É de estarrecer a falta de acuidade, para não dizer raciocínio mesmo. Será que não sabem que Paulo Freire na verdade era um comunista fanático, que a fórmula  de aprendizagem Vovô viu o Urubu não é para alfabetizar ninguém, mas, sim,  submeter os incipientes a se iniciarem no marxismo, enfim, uma grande lavagem cerebral? Será que esses jornalistas — a maioria formados na UNB ou na USP — não percebem a malandragem do Paulo Freire, ao trocar a fórmula clássica Eva ver a Uva, pela gramisciana Vovô viu a Uva? Pois consultem os alfarrábios, manuais clássicos de economia e filosofia! É uma medida de transformação da sociedade, senhores da Globo, deixem de bobagem. Senão vejamos. A fórmula Eva viu a Uva é conservadora, clássica, tem dois sinais vitais para o alfabetizando: Eva e Uva. Eva significa a primeira mulher, está na Bíblia, companheira que o Criador deu ao primeiro homem, Adão, portanto o alfabetizando se instrui logo sobre os fundamentos da religião; Uva, quer dizer produto natural metacivilizatório, porque dá origem ao vinho, que quer dizer humanidade, além de simbolizar euforia, vida, amor, cristianismo, o pão e o vinho evangelizador.
A fórmula imposta pelo suposto educador não passa de um estratagema para o alfabetizando aderir ao pragmatismo medíocre, a ser passivo, inocente útil, massa de manobra, liberta-se da opressão burguesa para ser escravo do estatismo. Trata-se, portanto, de uma pedagogia que preconiza a miséria, em vez do progresso, da dignidade pessoal, nivela a pessoa por baixo, o tal falacioso igualitarismo, a ingenuidade de que todo mundo é igual — e que essa igualdade é a fórmula salvadora da humanidade. Vovô seria o arcaísmo, a ideologia do marxismo ultrapassado.  E o que representa a figura do URUBU? Carniça, impureza, é a ave mais agourenta do mundo, vive no monturo, cada vez menos aparece nas cidades. Que diferença para a UVA, sua rica simbologia! Veem agora a diferença?
Querem saber o resultado da aplicação da fórmula freiriana na educação brasileira? Um desastre, o sistema de nosso ensino um dos mais ineficientes do mundo, haja vista os dados da Organização  para Cooperação do Desenvolvimento Humano (OCDE) da ONU, que informa em 2015, dentre os 189 países pesquisados, o Brasil ocupa o 79ª posição, ficando atrás, na América do Sul, da Venezuela, do Chile e da Argentina, à frente somente do Paraguai. E tem outro detalhe de certo modo fundamental, no mesmo ano nosso PIB caiu 3,8%, o que significa que a nação ficou mais miserável, consequentemente o povo, quer dizer, o tal igualitarismo leva cada vez mais à decadência econômica — é o efeito urubu em cujas asas purulentas o esquerdismo brasileiro, fanático e irresponsável, colocou o País.
Paulo Freire — que hoje em dia ninguém houve mais falar, principalmente no exterior, não passou de um braço marginal do marxismo gramisciano. Sua tão badalada PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, seria por assim dizer PEDAGOGIA DO URUBU, sua adoção só levaria as pessoas a viverem como os urubus. Não será este, afinal, o ideal do falacioso igualitarismo universal?
                                                                      Bsb, 21.01.19


terça-feira, 1 de janeiro de 2019




FELIZ  ANO  NOVO 
- O ANO DA VIRADA!

                    

                  MEU  CAMINHO


                                                  Murilo Moreira Veras


Transponho a linha do Tempo
— o coração aos pulos?
Os braços buscam espaço
na quadratura do Mundo.
A vida em festa
— a vida com ou sem festa
os olhos numa profusão de Sonhos.
Viver é sonhar
como sonhar é viver
                   sempre —
Ou é o (com) viver sem trégua
                 para o Amanhã?
O Caminho é o caminho dos Homens.
Os Homens — um caminhar no limite
                 do Horizonte.
As mãos, minhas mãos, nossas mãos
esvoaçam asas ansiosas,
                  repletas de Esperança
como a realeza dos pássaros.
Não são os pássaros que decantam a natureza
                   em cânticos
                   polifônicos?
Nós, humanos, é que desfiguramos
                   a lírica do cenário,
não compreendemos a pureza dos lírios
                   do campo.
Fôssemos pássaros humanos, alimentássemos
                   nós alvíssaras de Amor ao Belo
nossa vida seria uma belíssima Aventura.
Viandantes do Destino audaciosas trilhas
nossas pegadas percorreriam.
Destino é a força da obstinação
que ela nos alimente, nos fortaleça a alma.
A cada dia, um sorriso,
                    cálida lembrança
                     renascendo
o amor a deslumbrar o rosto
enquanto em passos o perfil do Destino
                      vai roteirizando.
— Luz, luz, aos meus poros urge,
cânticos novos e antigos ouso ávido
— são como écoglas ao perfil do Advento.
                       Viverei?

                                        Bsb, O1.01.1919

              

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018









LUZ  DO  MUNDO
                     

                                                 

                                     Murilo Moreira Veras

É tempo de Natal.
Os dias correm, velozes
como o tempo
— esse ardil feito de esperança
cujos sonhos nos alimentam a alma.
É o ápice da convivência humana.

É tempo de Natal,
o olhar deslizando sobre a janela
do destino
— lá fora, numa simples manjedoura como berço,
nasce a Salvação do Mundo:
— Deus Menino no Menino Deus,
a transcendência que se faz imanente
para envolver a todos no cálice da
Aventura Crística
que transformou nossas pegadas
num caminho em busca do Infinito.

É tempo de Natal

hora de modificar a servidão dos Homens
no auspicioso convívio da Bem-aventurança.

Quo Vadis, Domine?
  Vou ao encontro da Luz,
a mais iluminante Luz
que existe e existirá para nosso Mundo
— chama-se Jesus.
                                                 Bsb,  Natal, 2018

sábado, 24 de novembro de 2018




         BRASIL :  TERRA PAPAGALLI
     OU  TERRA DE SANTA CRUZ?





Nosso País tem sido objeto de crítica ao longo de sua história. Sem falar naquela frase atribuída ao General De Gaule, de que o Brasil não era um País sério. Pois bem, dois escritores nativos lançaram há algum tempo o livro “Terra Papagalli. Os autores José Roberto Toredo e Marcus Aurelius Pimenta ridicularizam o Brasil, com base na crônica histórica de Pero Vaz de Caminha. A crítica de muito mau gosto, por sinal, arrasa com o povo, chegando a anatemati zar dez mandamentos para os viventes da Terra dos Papagaios.
Segundo tais mandamentos o brasileiro é por demais crédulo, fácil de ser convencido, vendilhão e entreguista por natureza, como funcionário público é preguiçoso, sem caráter, recebe propina, de tal ordem que é pessoa inconfiável, não solidária e egoísta, conformando-se com receber títulos, comendas e toda espécie de benesse. O último desses mandamentos reza que “naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido.”  Certamente alusão à antropofagia de certas tribos indígenas.
Tirante os exageros, cinco séculos depois e após os treze anos de governança do PT, o País parece que espelha com certa fidelidade esse cenário perverso — terra habitada por papagaios!
Felizmente, para gáudio de todos nós que ainda confiamos no Brasil porque é nossa Pátria, eis que surge uma luz no fim do túnel da história — a recente eleição de um representante da ala conservadora, que, para desplante do esquerdismo que arrasou o País, teve a coragem de na sua campanha ter como lema “a Pátria acima de tudo e Deus acima de todos”.
E, pasmem todos nós, o efeito Bolsonaro já se faz transparecer nessa sofrida Terra Papagalli. É a esperança que urge renascer depois do País ter sido massacrado pela corrupção, a maioria de seu povo manipulado pela esquerda ideológica do PT, pessoas até de bem e toda a mídia — sobretudo nossa educação — não há negar, toda essas instâncias  inquinadas de sofismas marxistas, falsas promessas e todo esse engodo de que foi vítima o povo brasileiro. O resultado foi catastrófico: desperdício de nossa cultura, intelectuais e artistas,  quase a totalidade, envenenados pela mística populista, satanizada pela dialética  gramisciana, cujo objetivo é exterminar toda a civilização judaico-cristã, mediante  desconstrutivismo fraudulento, para não dizer criminoso.
Para piorar tal cenário, nossa estrutura educativa, desde os anos 40 e 50, tem sido influenciada pela ideologia marxista, às vezes camuflada de neo-liberalismo, graças à interveniência de Paulo Freire e seu método mágico Pedagogia do Oprimido. Hoje está completamente alijado de qualquer sistema educacional, até pelos seus colaboradores que o apelidaram de saco-de-vento. Em vez de pedagogia do oprimido, seria mais opressão ao oprimido, pois impõe ao suposto oprimido regras e conceitos impostos pelo próprio Estado regulador. Ora, segundo artigo de David Gueiros no site “Mídia Sem Máscara”, trata-se na realidade de plágio do americano Frank Laubach. Imaginem quem eram os personagens mais elogiados pelo nosso Freire — Fidel Castro, Che Guevara, Mao-Tse-Tung. Resta dizer que esse senhor Paulo Freire foi elevado a Patrono da Educação Brasileira. Não precisa dizer mais.
Pelo sim, pelo não, o certo é que o efeito Bolsonaro está revolucionado o País e com ele esperamos que jamais o Brasil se torne Terra de Papagalli, mas Terra de Santa Cruz, o Brasil dos Brasileiros.
CDL/BSB, 24,11,18





domingo, 14 de outubro de 2018



CONTRADITA   À  DESFAÇATEZ  POLÍTICA










Nestes conturbados dias que antecedem às eleições presidenciais definitivas, a disputa entre os dois candidatos é tão acirrada que mais parece um ringue — ataques e defesas se confrontam, à solta, sobretudo quanto à língua solerte da esquerda festiva, que teme a perda do poder.
Neste clima, vem-nos à baila o fato da ocorrência, entre os cultores da inteligência, as chamadas “imposturas intelectuais”. Se eles, os embustes grassam desenvoltos nos meios artísticos, culturais e científicos, até de maneira lesiva, da mesma forma, em política, prevaricam os fomentadores do ódio e do nefelibatismo mental. Desse modo e arte, as campanhas viralizam cenas e imagens torpes, profanando as “redes sociais”, que utilizam livremente os espaços dessa espécie de maga da comunicação moderna, onde todo mundo tem vaga e vez para dizer o quiser, difamar os seus desafetos, acobertados pela impunidade.
Quer dizer que regredimos à barbárie, quando não se respeita mais o direito do outro? Democracia, livre arbítrio e liberdade de expressão significa denegrir o adversário numa disputa eletiva? Como ficam os preceitos da boa convivência, a educação, a ética contida nos estatutos da sociabilidade — no lixo?
Vê-se que as “imposturas intelectuais” denunciadas por Alan Sokal e Jean Bricmont, a destemida dupla do livro com o mesmo título, que tanto furor causou nos meios acadêmicos franceses e americanos, nos idos de 1999, desmascarando mitos eruditos como Lacan, Deleuse, Kristeva, et allia, continuam mais vigorantes do que nunca. Alguns dos “doutores” de nossos meios cults, escritores, professores, filósofos, historiadores, e que tais, apadrinhados com meia dúzia de artistas, cantores e representantes midiáticos, indolentes beneficiários da Lei Rouanet, fazem coro, criam fake news, subvertem os fatos. Formam eles — intelectuais e artistas — uma trupe de trapaceiros a forjarem peçonhas, notícias falsas e até atitudes vergonhosas. Haja vista a difusão nas redes sociais de uma enxurrada de truques, difamações, praticadas e fomentadas por elementos da esquerda contra o candidato da direita.
Campanha política ou troca de insultos pessoais, que chegam ao nível de baixaria, não condizente com a dignidade humana. Não são mais “imposturas”, mas falta de caráter mesmo, isto de que o “esquerdismo brasileiro” vem fazendo uso e — pasmem — seus asseclas, apoiados pela mídia, que, assim, aumenta suas audiências e engorda os ganhos milionários. Tudo correndo à custa de espectadores nefelibatas, que se tornam inocentes úteis, zumbis, manipulados pelas TVs, programas, anúncios e informações deformadas, à guisa de comunicação.
 “Deus, ó Deus, onde estás que não respondes!” — perdeu-se a dignidade, a hombridade, o respeito. É o vale tudo, a algaravia dos costumes. Até os símbolos religiosos são desrespeitados. Voltaire, ó Voltaire, estavas certo com tuas invectivas moralistas: “Mente, mente, e alguma coisa ficará...”
O País  surtou — não a Pátria de D. Pedro II, de Visconde de Mauá, de Manuel Beckman, de João Francisco Lisboa, de Sotero dos Reis e tantos outros pósteros. Rui Barbosa estremece em seu túmulo, de ver no seu torrão pátrio proliferar tanta desonestidade, justificando suas proféticas palavras: “...De tanto ver triunfar as nulidades, o cidadão comum sente vergonha de ser honesto.
Imaginem o absurdo: um padre católico viraliza nas redes sociais sua imagem fazendo gesto de quem esfaqueia o inimigo, a gritar raivoso — “... é o que ele merece!”
“Em que sol, em que estrela tu t’esconde, Senhor Deus?”  Rasga-se o Evangelho em plena luz do dia, à sombra de Jesus Crucificado. E a bestialidade continua, quando, noutro momento, é-nos mostrado o candidato do PT e sua vice recebendo a comunhão, enquanto noutra postação essa mesma vice braveja alto e bom som, que é anticristã e que, vencendo as eleições, promoverá a retirada dos símbolos sagrados de todos os órgãos federais, assim como acabar com os feriados religiosos, por inúteis. Não foi muito diferente do que disse certa professora de filosofia, em palestra, gritando aos berros: “Eu odeio a classe média!”
Eis o clima que temos suportar, espécie  de antífona sacrílega, antes das eleições definitivas.
Praza aos céus que os bons fluidos nos rodeiem, que o Amor e a Esperança não sucumbam ao Mal, que nos rodeia. E que, ao cumprir o dever cívico, sejamos serenos e justos, para que não nos tornemos em vez de patriotas, traidores da Pátria.
CDL/Bsb, 14.10.18