A AÇÃO DESEDUCADORA DA MÍDIA
É impressionante como
a mídia se arroga hoje de porta voz, não da informação verdadeira, mas da
insanidade que ocorre na sociedade.
Enquanto
os porta-vozes maiorais de comunicação se compraziam em contabilizar as mortes
pelo famigerado Covid-19, na pandemia, ainda competiam entre si, qual delas a que
apresentava maior placar mortífero.
Insatisfeitas,
vez que a pandemia parece arrefecer e para não deixar que o mel da
desinformação desapareça de seus recordes financeiros, eis que, agora descobrem
mais um filão a explorar, talvez mais repulsivo que a via anterior: badalar
através de seus programas a todo instante sobre a perseguição ao novo herói do
negativismo midiático — um serial-killer,
o serial-killer de Brasília. O máximo
do recorde, talvez se sobreponha à estupidez do programa da Globo, o famigerado
reality show, denominado BBB, que já se repete por alguns anos.
Passamos
todos esses dias a ouvir os repórteres das TVs matraqueando sobre o tal serial-killer brasiliense, que andava
matando gente na periferia da Capital Federal. Tão grande e abusiva se tornou a
falação que a Rede Globo, para não perder o lugar de possuir a pior programação
dentre as demais, tanto destrinchou e papagueou sobre o tal matador seriado que
acabou por viralizar na cabeça já tonta das pessoas a figura do sujeito como um
herói. Há controvérsias, mas há indícios de que os mandachuvas da emissora tenham se investido de defensores do fora da
lei, um bandido, caso daquele lunático Chapinha, simplesmente para agradar os
representantes oficiais dos Direitos Humanos, que se arvoram defensores
perpétuos dos direitos individuais.
A
boca pequena, rumores há nas redes sociais que a emissora seria punida pelo
ato. Felizmente o tal matador foi encontrado e, em confronto com a força
policial — composta nada menos de um exército, armados até os dentes — foi
baleado e morto.
Agora é esperar o próximo capítulo desta novela. Tanto pode ser a Globo estarrecer mais uma vez o público com uma novela, como tantas outras já feitas sobre o submundo carioca, como surgirem os defensores dos Direitos Humanos a acharem que a polícia — certamente a mando do Bolsonaro — agiu além dos limites, eliminando o assassino vira-lata, agora glamourizado com o codinome de o serial-killer fenomenal do Planalto Brasileiro.
Parece-nos
oportuno aproveitar as palavras de Cícero, aquele célebre tribuno romano, para
recriminar:
Quosque tandere abutere, Rede Globo, patientia nostra
CDL/Bsb, 30.06.21