quinta-feira, 16 de agosto de 2018



UMA LEITURA PRÉVIA DAS ELEIÇÕES
 AO     ELEITOR      CONSCIENTE
















       Por incrível que pareça a dois passos/meses das eleições brasileiras, o plantel do eleitorado — nós, os indóceis eleitores — não sabem como fazer no cumprimento desse dever cívico, que candidato escolher, são 13 os pretendentes, todos, com raríssimas exceções, ou forasteiros, ou despreparados, enquanto o resto mal vistos, mantêm o rabo preso, na grande ratoeira em que se transformou a política entre nós.
Confuso o pobre do eleitor, ele próprio até certo ponto não se dando conta da responsabilidade de escolher, entre os afoitos pretendentes, aquele, menos mal, que ouse comandar o País. Aliás, previna-se: um País em transe.
Ora, pois, dirá o adventício — como fazê-lo ante o desvario em que se encontra o cenário político da nova Terra de Santa Cruz? Como superar o obstáculo, se a economia do País não reage a contento, as finanças em crise, a confiança da população em baixa? Onde as forças criativas, que se acovardam, em vez de tomarem o pulso contra a violência, os ranços ideológicos, o revanchismo que impregnam a Nação, atrasam o progresso, a ponto de desvirtuar setores vitais que impedem sua reconstrução, em termos de educação, cultura, tecnologia avançada e conhecimento científico?
Para desafeto da Nação, convenhamos, é-nos constrangedor  cumprir o ato confirmatório da democracia votando nada menos que em 13 concorrentes à Presidência, inda mais oriundos, como é sabido, do desbragamento orgíaco dos partidos políticos.
Em sã consciência, como ousa sobreviver um País que sustenta o peso político-partídário de 35 partidos, em ação e outros 56 em formação, arcar com as despesas decorrentes — e pior, saciar a fome de poder desses partidos, que mais parecem sorvedouros para enriquecimento ilícito, seus integrantes e operadores, verdadeiros All Capones na prática da cleptomania, endêmica em todos os sentidos?
Argumente-se. Não é um absurdo um País, como o nosso, ainda em desenvolvimento, manter o penduricalho de tantos partidos, sustentar a sandice ideológica de usurpadores do poder e dos cofres públicos? Enquanto os demais, que nos ufanamos de patriotas, sonhando com um Brasil mais forte, justo e equânime às necessidades de nosso povo, cristão  e livre da demagogia  dessa fanfarronice socialista — nos esfalfamos na labuta diária, pagando cada vez mais pesados tributos? Isto é democracia ou cleptocracia demagógica?
É o que significa essa primeira leitura das eleições, dirigida à consciência dos eleitores brasileiros. Ao votar — tirante aqueles desavisados e os irracionais, que os há e muitos — que se atenham a esses aspectos, não se deixem enlear em armadilhas, ouvir  soluções salvadorísticas, esses, como os outros, não passam de sátrapas que, no exórdio de suas retóricas enganosas, só querem alcançar seus objetivos sórdidos com suas falsas promessas.
São as aves-de-rapina na política — como em outros setores da sociedade — que pregam a utopia socialista como salvação do mundo.

CDL/Bsb, 16.08.18

  

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