O PODER GLOBAL E A NOVA
RELIGIÃO UNIVERSAL
Falemos hoje sobre assunto que vem causando tumulto em nosso País e em todo o mundo — a chamada Nova Ordem Mundial, ou em inglês New Word Order (NWO). O tema é discutido em todas as áreas, sob parâmetros os mais diversos, embora obtusos, pelo menos do ponto de vista ético-político.
Afinal, o que é essa tal Nova Ordem Mundial (NWO), como surgiu, quem são os pais desse fenômeno, que surge para equalizar todas as nações, com a fantasia de transformar o mundo, melhorar as condições de vida e efetivar de fato a “aldeia global”, sonho do filósofo e comunicador canadense McLuhan na década de 1960?
Na verdade é um conjunto de ideias e procedimentos que vem sendo corriqueiros nos meios mediáticos. Faz parte das conspirações que, hoje, viralizam nos principais meios políticos internacionais e que visam nada menos do que implantar a globalização mundial.
Segundos pesquisadores, não se trata de uma ideia nova, retroage a tempos quase imemoriais, agora, naturalmente revitalizado sob novas e fascinantes vestes, graças à modernidade que nos tem ilustrado nosso tempo, onde tudo é possível e realizável. Se consultarmos os alfarrábios, a NWO é nada menos que, em outras roupagens, as velhos utopias, com que sempre tm sonhado os seres humanos. Desde Platão, quando erigiu sus famosos diálogos em A República em 360 aC. Em 1516, na Inglaterra a famosa Utopia de Thomas More. Também em 1580 com o sonho dourado de Tommaso Campanella. Também de Francis Bacon com sua Nova Atlantis em 1680. Ou ainda de Rabelais, com sua Gargântua e Pantagruel, em 1653. Também de Fénelon, 1699 nas suas Aventuras de Telêmaco. E se pesquisarmos mais fundo vamos encontrar uns cem números de outros sonhos utópicos na historiografia mundial. Modernamente o escritor inglês de ficção científica H.G. Wells, em 1906 com sua Utopia Moderna, George Orwell com 1894, em 1949, a Ilha, de Aldous Huxley, em 1962, as Cidades Invisíveis de Ítalo Calvino em 1972 e a Odisseia Final, de Arthur Clarke, em 1997.
A NOM seria talvez a mais recente modalidade do utopismo, pois sob o embuço de transformar o mundo, na realidade pode se tornar virulento instrumento de escravização da humanidade. Além de ser a teoria conspiratória de maior audiência no momento..
Pode-se dizer que o gatilho preparatório para implantação da Nova Ordem seria o que ventila pelo mercado ideológico como Nova Era. Sem falar que decorre das fantásticas teorias conspiratórias que veem atemorizando o mundo, multas falsas, mas sempre capazes de influenciarem o ainda frágil pensamento humano. Não teria sido essa a razão do desconstrutivismo gerado dede 1990 com a chamada contracultura?
Utopia, Nova Ordem Mundial, Nova Religião — tudo são, digamos, farinha do mesmo saco, ingredientes que compõem o maquiavélico construtivismo? Aquele mesmo movimento indigesto supostamente filosófico, apregoado a quatro ventos pelo filósofo francês Jacques Derrida?
O aforismo geral é de que a tal nova Nova Ordem Mundial se trata de um movimento natural e essencialmente progressista, espécie de condição mágica a solucionar todos os problemas da humanidade, sociais, políticos, econômicos e até religiosos. Sim, porque um dos ditames subliminares reinantes entre seus adeptos é de que “...no fundo todas as religiões são iguais.”
Tirante as inúmeras versões conspiratórias — maçonaria, iluminati, Protocolo Sábios do Sião, Round Table, quarto Reich, invasão alienígena, Brave New Word, vigilância maciça, ocultismo, controle populacional — o certo é que todas são anomalias que se propagam e alcançam admiradores.
É preciso, pois, que nos acautelemos todos contra essas malversações ideológicas. E por se tornar a mais virulenta de todas por interferir na espiritualidade do ser humano, colaborando para sua descrença na Religião e responsável pela viralização do ateísmo no mundo, é sem dúvida, a nosso ver a chamada NOVA ERA.
E uma coisa que as pessoas menos avisadas não sabem, fazem vista grossa, é que essa dita Nova Era, falsamente voltada para um tipo de espiritualidade, tem sido na verdade campo propício de que tem valido o joio gramisciano, pelo qual se espalha a ideologia marxista, o veneno mais insidioso que vem esfacelando toda a base da cultura judaico-cristã, responsável pela implantação do processo civilizatório da humanidade
Bsb, 14.07.24
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