domingo, 27 de abril de 2025

                     HABEMUS  PAPAM ?

 


 

 

Nós, católicos de todo o mundo, esperamos o sucessor de Papa Francisco. Qual seria a linha do próximo Papa? Progressista ou conservador? O povo católico se divide — uns acreditam que o novo Papa seguirá os passos do anterior, popular, a favor dos pobres e oprimidos, simplório em seus atos e ações, ao lado do humanitarismo, da Nova Ordem Mundial, da Gaia Terra, do solidarismo dito cristão. Outros discordam dessa linha modernista, querem uma Igreja mais conservadora, apegada aos trâmites dogmáticos de suas origens apostólicas — uma Igreja realmente crística, com alicerces na Patrística, hoje quase esquecida.

 

Ora, o catolicismo  veio de onde se origina a fé cristã, aquela conservada pelos Apóstolos e Mártires, não tem nenhuma afinidade com a Política, espécie de ideologia pragmática de como administrar estados e nações. Essa, como sabemos, é uma ação humana calcada no Direito e seu pragmatismo de governança.

 

A Igreja Católica é portadora da Fé e seus atributos espirituais do Amor, do Perdão, tornando-se depositária primordial da Graça.

 

Tais postulados não se prendem ou derivam do pragmatismo da Política. A fé que sustenta a espiritualidade crística deriva do provimento da Graça - a Graça capaz de transformar as pessoas, responsável por nossa conversão. A rigor, isso nada tem a ver com a política, ação humana, derivada do pragmatismo, às vezes ideológico.


O Mestre em muitas ocasiões referiu que seu Reino não era deste mundo, portanto diferente do humano. Nessa linha de pensamento, a Igreja assume o papel de defensora da salvação, a salvação que a humanidade precisa para purificação das almas.


Nessa nova visão,  somente dessa forma o ser humano alcançará as primícias do Novo Reino - a nova Jerusalém apocalíptica. Portanto, a política dos homens não tem absolutamente nada com relação ao Plano Salvífico. O objetivo da Política consiste em mecanismos administrativos de melhoria de vida das pessoas e nações.


É claro que o cristão deve contribuir com seu tirocínio para o aprimoramento da Política, expurgá-la de seus vícios, aproximá-la o mais possível dos preceitos crísticos, que seria toná-la mais humanística e solidária.


É com estes parâmetros que construimos nossas expectativas com relação à eleição do do novo Pontífice - que o conclave não se arrime em regras humanas de cunho político ideológico, mas, sim, nos preceitos genuinos da Igreja, construída pelo Mestre Jesus, o Salvador do mundo e seus Apóstolos e Mártires


Que o Espírito Santo os inspire a não se deixarem cair na ingenuidade do eufemismo dilentante dos homens de que suas ações materiais é que consertarão o mundo.


CDL/Bsb, 28.04.25



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