quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
NATIVIDADE CRISTÃ NA ERA
CIBERNÉTICA
Quem tiver ouvidos ouça e razão entenda — vivemos nós as prévias do tempo apocalíptico. Quem duvida da ocorrência estapafúrdia do Amargedon bíblico, quando talvez assistamos os Estados Unidos aderirem ao socialismo? Vede, a propósito, o que acontece hoje na China, cristãos católicos sendo perseguidos pelo regime tirânico de Xi Jinping, igrejas sendo obrigadas a fixarem nos templos propaganda do governo, sob pena de fechamento, padres sendo presos e torturados.
Sabeis por acaso o que reza o livro do
Apocalipse — 16:1-21? O Senhor dos Exércitos, no fim dos tempos, horrorizado
com o volume dos pecados dos seres humanos, enviará à Terra seus gloriosos
Anjos que portarão as Sete Taças da Ira, que serão derramadas, uma a
uma, sobre o Mundo.
Vede — no momento nosso mundo vive
devastadora pandemia, decorrente desse famigerado vírus COVID-19. A morte se
alastra em todo o planeta, no decorrer deste ano de 2020, ora findante. Não
bastasse o infortúnio epidêmico, eis que os porta-vozes do socialismo
globalista já nos alertam para uma segunda onda virótica, não se sabe se até
mais devastadora.
Enquanto isso, além do atual Papa ter
cancelado no mundo a celebração do Natal, de quebra, sub-reptícia mas malevolamente,
permite uma super representação no Vaticano do Presépio de Natal
totalmente fora dos moldes católicos, com direito a benção apostólica e outros
quejandos litúrgicos. Mas o empreendedor responsável pela injúria,
cautelosamente não compareceu à tal inauguração do Presépio fantástico.
Ciente das tradições cristãs, o povo
verdadeiramente católico não aceitou tal aberração litúrgica, verdadeira
anomalia à fé. Trata-se nada menos que a representação estilizada do Presépio,
cujos ícones e símbolos crísticos de louvação à Natividade do Menino Jesus se
acham praticamente conspurcados.
Sob a alegação de utilizar recursos
modernos, gerados pela Era Cibernética, resolveram deformar os valores mais
caros da cristandade, apresentando ídolos grosseiros, supostamente
representativos do cristianismo. Maria, por exemplo, a Santa Mãe de Jesus,
aparece na cabeça de uma esfinge egípcia, de tal ordem que também sugere a
figura da Pachamama — aquele mesmo fetiche de idolatria indígena, que
deu origem ao Sínodo Amazônico, recentemente instituído pelo Papa sob o
pretexto de evangelização daquelas longínquas regiões, como prática missionária
de evangelização e também do solidarismo cristão.
Como aceitar tamanho absurdo, senão
reconhecer que vivemos os tempos apocalípticos? Vozes católicas já se erguem
acusando o Vaticano de profanação, no Brasil e no mundo. As críticas são
muitas. Ora, o presepe faz alusão a estátua de um antigo deus dos povos antigos,
os Amoreus, há 1.900 a.C, que adoravam Moloque ou Moloc ou Moloch,
cujo culto era proibido aos judeus sob pena de morte. Este ídolo representava a
figura do próprio demônio que sacrificava crianças.
Tempos difíceis, horribilis mesmo,
esses em que vivemos. Como suportar tanta apostasia — eis a questão.
Haja coração, haja fé, caridade e adesão
aos verdadeiros ditames dos Evangelhos, para suportar tamanha iniquidade. Mesmo
assim Jesus irá nascer e há de salvar este mundo — quem tiver ouvidos ouça e
juízo perfeito, compreenda.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
ADVENTO
Vinde
Vejam
Vede todos
— é tempo do Devir
Tempo do Advento
Um Menino nascerá no seio
de
Maria-Mãe
a manjedoura como leito
estrela magnífica iluminará a Terra
— é a grande Esperança do Mundo.
Então, novo Reino se erguerá
— nos olhos do Menino a Vida
renascendo.
Vinde
Vejam
Vinde todos
É o Menino que se torna Rei
enquanto decai o universo
diante da Glória do Salvador-Menino
o pequenino que há
de
salvar o mundo.
Quo Vadis, Domine?
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida
Quem salvar o Salvador,
Salvará o Mundo.
Haja Céu
haja Luz
— é Jesus.
Bsb, 25.12.20
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
O
MEGACAPITALISMO E
A
CANOA DA PACHAMAMA
Estranhos os tempos em que vivemos. Uma pandemia avassala este ano. Arapongas de plantão, estrategistas midiáticos encabeçam previsões de quanto pior melhor para o mundo. Enquanto isso, nos Estados Unidos o imbróglio eleitoral se arrasta, a situação ainda indefinida, a mídia nacional e internacional cantando vitória, alardeando a vitória do candidato democrata, Joe Biden. Uma figura medíocre, com ficha lá não muito limpa, cuja candidatura foi empurrada pelos Clintons, Barack Obama e aliados da mesma laia, os chamados liberais. Filósofo, professor, 30 anos de experiência e jornalismo especulativo, Olavo de Carvalho, residente em Virgínia, EUA, em recente entrevista em Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, afirmou que este senhor não passa de um beleguim da China, com cujo governo faz tratativas ao lado do filho, este espécie de vigarista internacional. Haja fígado para ver a propalada democracia americana tornar-se comunista. Como duvidar se fatos e coisas se coadunam nesse sentido? Prenuncia-se, sim, o Apocalipse Já.
Afinal, o que acontece com o mundo? As Taças
da Ira já começam a serem derramadas? Forças sobrenaturais o abalam? É a
civilização que despenca como previram alguns demagogos? As estrambóticas
previsões de Nostradamus surgem
redivivas? Fim da civilização exaurida em decadência de seus valores?
Filósofos e futurólogos esbravejam, lançam seus
presságios, estapafúrdios às vezes. Em Virgínia, EUA, onde reside, Olavo
adverte, com previsões nada animadoras,
mas razoáveis, resultantes de seus estudos e análise dos fatos, com
conhecimento de causa. A que se deve tudo isso? Ação de potências agindo por
conta de mãos invisíveis? Quais? Não passam de teorias conspiratórias, alegam
seus desafetos. Ora, os trâmites civilizatórios nem sempre se sucedem de
maneira lógica, surpresas soem ocorrer. A utopia do Mundo Melhor talvez
nunca se torne realidade, quando muito processos depuratórios ocorram como sublimação das
consciências. O certo é que forças imprevisíveis esboroam o cenário global —
essa pandemia não seria uma delas? O
sintomático é que seus efeitos vêm afetando toda a ordem mundial, nações em pânico,
ideias e ações absurdas, espiritualidade em declínio com o domínio do agnosticismo
nunca visto. Existirá uma força poderosa por detrás das cortinas da vida? Que
poder seria capaz de influenciar e magnetizar pessoas, nações e o mundo?
Dir-vos-ei: o megacapitalismo. Os grandes mentores, agora gestores da
humanidade — o poderoso George Soros, a família Rothschild, as fabulosas
fundações, Ford e Bill Gates. E neste cenário, nem tão utópico como parece,
a atuação cada vez mais presente e dominadora do Império da China.
Querem um exemplo da inversão de valores
jamais prevista ao longo de toda história humana? Pois o Papa Francisco, o argentino
sr. Bergóglio, agora se torna um dos maiores defensores da revolução maçônica,
plataforma do globalismo, ecumenismo, aquecimento global, teoria da Mãe Gaia,
Mundo Melhor e outros que tais, a ponto de valorizar, dentro do Vaticano,
práticas e seitas amazônicas, como o culto à pachamama — como Nossa Mãe
Santissima.
É por isso que viraliza nas redes sociais o
seguinte refrão:
“... O Papa abandonou a Barca de Pedro para
embarcar na Canoa da Pachamama...”
Bsb.
16.11.20
terça-feira, 20 de outubro de 2020
FRATELLI TUTTI -
ENCÍCLICA CATÓLICA?
Tem sido matéria viralizada nas redes sociais a encíclica
publicada pelo Papa Francisco no dia 4 deste mês, no Mosteiro de São Francisco
de Assis. Com o sugestivo título de Fratelli Tutti — Todos Irmãos
— é constituída de oito capítulos, distribuídos em 285 tópicos. A primeira voz
que se levantou contra a encíclica foi do Mons. Carlos Maria Viganó, prelado
dos Estados Unidos. Faz crítica contundente a todo o conteúdo da encíclica,
imputando de herética a doutrina que ali inspira. Outros religiosos têm-se pronunciado,
inclusive o Frei Tiago de São José, da Ordem do Carmelo, Bragança Paulista. A
ponto de nas redes viralizar a informação de que há cerca de 1.000 religiosos
contra os atos, como esse da encíclica, do Papa Francisco.
Por enquanto, vamos nos ater às
inovações constantes da nova encíclica. Claro que não temos o conhecimento
teológico do Mons.Viganó, nem a coragem de Frei Tiago — este envolvido em
imbróglio religioso por Bispo da Diocese de São Paulo — o que não nos impede,
como leigos da Igreja Católica, de nos mantermos alertas e não nos eximirmos de
exercer nosso dever como tal, nos termos do Catecismo Católico, item 897 e
seguintes.
Logo no prefácio, a encíclica
conclama a todos — católicos e não católicos, de fé cristã, ortodoxa ou de
outros credos, mulçumanos, ateus, revolucionários e anarquistas — “ ... Sonhemos
com uma única humanidade, caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta
mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das
suas convicções, cada qual com a própria voz, mas todos irmãos.” É um verdadeiro hino à fraternidade universal,
uma exortação ao conúbio em relação a todos os terráqueos, sejam alhos ou
bugalhos, sem distinção de credo, cor, convicções e que tais. Ora, a fraternidade
evangélica, assumida pelo dogma
católico, não nos parece coadunar com essa
fraternidade horizontalizada abraçando todos os povos, indiscriminadamente. Uma
coisa é sermos fraternos com todos, não os odiarmos, mas isto não significa
aceitarmos os erros, desvios e a diferença que separa o crente em Deus com o
descrente, adepto ao materialismo, ritos e costumes híbridos — seria praticamente
aderirmos à barbárie.
Segue-se saudação à trilogia
iluminista, haurida na Revolução Francesa — e também lema da Maçonaria Universal
— liberdade, igualdade e fraternidade. A saudação soa-nos imprópria, até
fora de propósito, hoje, num mundo inflado de tecnologia, a chamada aldeia
global, com diversidade de interesses e proposições, muitas vezes discordantes,
apenas vinculadas pela extraterritorialidade, discordantes em usos e costumes
et allia.
Outra hibridez do Papa: como
considera os direitos individuais — (item 111) ... “envolve uma concepção de
pessoa humana separada do todo o
contexto social e antropológico, quase como uma mônada “manás”, cada vez
mais insensível...” Ora, o direito individual é imprescindível à pessoa
humana, direito inalienável ou na comparação iluminada de G.K.Chersterton
de que a pessoa na vida e no mundo tem o direito mínimo de possuir um
alqueire e uma vaca, para se assumir como ser humano.
A encíclica propugna pelo enlace entre as culturas ocidentais e
orientais, resultante de acertos entre o Papa e Imã Ahmas Al-Tayyed — é
o que dispõe o itens 136 e 141. Temos que nos irmanar com os terroristas
islâmicos, pois “... Só poderá ter futuro uma cultura sociopolítica que inclua
o acolhimento gratuito.”
Como se obteria essa futura fraternidade
universal? Segundo a encíclica: “O caminho para a fraternidade é necessário
uma política melhor, a serviço do bem comum” (item 154). Para atender as
exigências dessa política melhor a legislação específica das nações teria que
se adaptar a elas, os conflitos seriam inevitáveis.
Sobre a filosofia liberal, a
encíclica a acusa de vários defeitos: item 167: “Há visões liberais que
ignoram este fator da fragilidade humana e imaginam um mundo que corresponde a
uma determinada ordem, que, por si só, poderia assegurar o futuro e a solução
de todos os problemas”. Visões liberais? Quer dizer que os liberais não têm
condições de melhorar o mundo, só a esquerda, os movimentos globalistas o
fazem? Enquanto no item 168, acusa o dogma de fé liberal de ... “um
pensamento pobre, repetitivo que propõe as mesmas receitas perante qualquer
desafio que surja.” E mais adiante: “O neoliberalismo reproduz-se sempre
igual a si mesmo, recorrendo à mágica teoria do derrame ou do gotejamento sem nomear — como única via para resolver os
problemas sociais. Por conseguinte, só o socialismo, o globalismo
ideológico é que são ricos em solução
dos problemas, só eles propiciam a salvação do mundo?
E vai mais além a encíclica
supostamente progressista do Papa Francisco: a recomendação de uma nova
ordem... “os Movimentos Populares”, capazes de “animar as estruturas de
governos locais, nacionais internacionais com aquela torrente de energia moral
que nasce da integração dos excluídos na construção do destino comum “(item
169). É a confirmação do pensamento socialista do Papa — apoia movimentos,
ditos sociais, como o MST no Brasil? Não há absurdo maior.
Quanto à globalização, o Papa a
defende como capaz de acabar com a fome no mundo, evitar o desperdício de alimentos, bem como conter o tráfico humano
(item 189). Ora, a realidade tem sido bem diferente, o movimento mundialista
acaba com as fronteiras das nações, facilitando o tráfico, anulando as
legislações nacionais, sem falar que destrói culturas desqualificando suas motivações,
inclusive o amor à pátria.
Já noutro item, a encíclica
aborda o tema “Diálogo e Amizade Social”, anatematiza a falta de diálogo
no sistema atual, o que, ao contrário, seria acolhido plenamente com a
globalização (item 202), diálogo este
que visaria o bem comum. Não seria o reverso, não passaria de um monólogo
monocrático pela ideia socialista, tudo
sendo nivelado por baixo, política, religião, pensamento e atividades?
O assunto agora é a paz, para a
qual se faz necessário uma “arquitetura
da paz” sustentada por um suposto “artesanato” a envolver a todos
(itens 231). O que significa arquitetura da paz? Um complô visando a implantação
do globalismo, uma política audaciosa de transformação planetária segundo a
ideologia social-democrática? Para apoiar
essa tal “arquitetura da paz”, a encíclica recomenda que os ocupantes de cargos
importantes se tornem os “principais protagonistas do destino da própria
nação” (referência a discurso do Papa no encontro com autoridades do corpo
diplomático da sociedade civil, em
Matuto, Moçambique, em 5.09.19 – cfe. Osservatore Romano). Uma incongruência,
pois como num mundo globalizado, através do qual as nações são massificadas,
pode gerar o protagonismo desta ou aquela nação? A rigor, as nações estariam totalmente
apagadas.
No item 238, a tecla é a
violência e a encíclica adverte: “Jesus Cristo nunca convidou a fomentar a
violência ou a intolerância.”
Observe-se, a propósito, que Jesus em seus ensinamentos, como mandatário
divino, sempre age com justiça não aceitando generosamente o erro, o pecado, a
ignomínia. Em Mt.10:34-36, Ele alerta que não veio para a paz, mas para a
espada; em Mt.21: 12 e Mc 11:15-17, expulsa os vendilhões do templo, por
difamá-lo. Também no caso da mulher adúltera, quando a livrou de ser apedrejada
pelos fariseus seguindo a lei judaica (Jo: 8-11), observe-se que a admoestou: “Vai
e não peques mais!”, isto é, se ela continuasse a pecar, não seria perdoada
— é o perdão responsável!
Já na sua parte final, o Papa
trata do que ele diz ser “A Injustiça da Guerra” , enquanto no item 258
assinala: “O Catecismo da Igreja Católica fala da possibilidade de uma
legítima defesa por meio da força militar, o que supõe demonstrar a existência
de algumas “condições rigorosas de legitimidade moral” (CIC – 2039). A
encíclica parece ser totalmente contra a qualquer espécie de guerra, o que, de
certa forma, contradiz o disposto no Catecismo da Igreja, regra fundamentada em
Sto. Tomás de Aquino, em sua Suma Teológica – Parte II Questão 40 — por onde
aceita a chamada guerra justa, desde que tenha três requisitos: a)
autoridade do governante; b) causa justa e c) promova o bem comum para evitar o
mal. O Para Francisco para ser mais realista do que o rei desrespeita a justiça
crística da contemporização responsável.
Por final, nos itens 285 e 287 o
Papa enfeixa sua encíclica, a título de chave de ouro, com seu apelo
apologético à “fraternidade universal” , tomando emprestado,
intempestivamente, a vivência de São Francisco de Assis — em cuja vida
glorificou a natureza, mas não a apoplexia do naturalismo e o compara com outros irmãos não católicos: Martin
Luther King, Desmond Tutu, Mahatma Gandhi e outros que tais.
Em linhas gerais e sem escoimá-la
de muitos outras distorções, ali contidas,
esta foi a má impressão que nos causou a última encíclica do Papa Francisco — Fratelli
Tutti — Irmãos Todos, uma mistura de alhos com bugalhos tudo junto no oceano da
mais falsa das fraternidades: o Condomínio da Permissividade Universal.
Em 20.10.20
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
ENQUANTO LADRAM OS CÃES
Como não bastasse o rastro de arrasa-quarteirão deixado pela ação do
Covid-19, a Nação Brasileira representada pelo atual Governo sofre ataques, ora
da oposição intramuros, ora de maciças frentes ideológicas no exterior.
E o que é mais absurdo — muitos desses falastrões são os próprios brasileiros
residentes ou que vivem fora do País.
Ora, a oposição, os partidos políticos que perderam vergonhosamente
as eleições compreendem-se suas razões — perderam a fonte de renda na qual se
abasteciam há anos, o erário distribuído nos inúmeros canais através dos quais
partidos, muambeiros, doleiros, firmas e empresas de grande porte se
locupletavam à ilharga dos cofres públicos. E tudo sob o beneplácito do
governo, sob a bandeira do comunitarismo ideológico, o Estado generalizando-se
como tutor das pessoas com a utopia de erradicar a miséria por suas ações de
partilha social. Em outras palavras: não o socialismo utópico, aquele sonho já
perdido no tempo, mas o mais realista e atual, o velho e surrado marxismo,
agora rebatizado de outro nome, de atuação moderna, culturalizado, o socialismo
gramisciano. Pois bem: a fonte secou com a atuação vigorosa de um Governo, de
índole nacionalista e conservadora, supostamente sob o aleive de fascista.
Mas e os brasileiros que se locupletam no exterior por quaisquer
razões, por que nos criticam, malham o Governo eleito com mais de 50% de
votantes — querem aparecer, engrossam as fofocas midiáticas? Dir-lhes-ei,
leitores, são pessoas desacreditadas, inocentes úteis, na verdade antipatriotas
que cospem no prato no qual se refastelaram, por aqui terem seus berços,
familiares, aqui nasceram e se beneficiaram das lhanezas do torrão, que é a
Pátria — nossa Pátria verde-amarela.
Tais espécimes certamente não chegam à altura, por exemplo, do
escritor, poeta e erudito do passado, Affonso Carlos, que se revolve do
túmulo com seu celebrado livro “Por que me ufano de meu País”, tal sua
indignação diante desses réprobos de agora.
Onde está a verdade de tudo isto? Por que essa insânia toda contra
o Brasil, o Governo que atualmente o representa? Sobre o que difamam essas
gralhas? É o imbróglio das queimadas na Amazônia que a mídia nacional, aliada à
internacional, viraliza entre os ouvintes com suas pesquisas e informações, às
vezes falsas? São os atos de um Presidente cuja pretensão maior é engrandecer a
Pátria? De um governo que presta conta
de seus atos em favor da reconstrução do País — como acabou de o fazer em
recente discurso na ONU, expondo a verdade dos fatos?
Na realidade, trata-se de um movimento, espécie de articulação
criada no exterior com o fito de desmoralizar o Brasil, atacando o Governo
atual, sob a falácia de ser fascista. A embalagem chama-se Sleeping Giants
— ignorando-se quem o articula, que objetivos pretendem. De portas-atravessa já
se sabe o tal movimento o que é: um portal que alimenta e fomenta ideias esdrúxulas,
mas extremamente audaciosas, ou seja, a criação de um novo polo de pulsão
internacional, tramas comerciais, interesses e gestões econômicas de grande
porte. Teoria da conspiração? E se for, quem a desvendará ou, então, a
desmentirá? Este tem sido alvo de comentários específicos, como os do Prof.
Belloi, em seu site no youtube. E tem coisa muito pior envolvida nessa suposta
teoria da conspiração. Uma organização subreptícia intitulada Deep Church
— e sabem quem a comanda, seus principais mentores? Nada menos que a centenária
ordem dos Jesuítas. Acreditem se quiserem.
Quanto a esses fantoches que andam se travestindo de defensores da
natureza, que rasgam deboches e invectivas contra o Brasil, não passam de
inocentes úteis, ou melhor, paus-mandados, sem muita coisa no crâneo, por
detrás de quem agem fontes internacionais bilionárias, George Soros, a poderosa
família dos Rothschilds, importantes Fundações como a Ford e outras que tais.
Até Paulo Coelho caiu nessa armadilha esquerdista de criticar o
Governo, pedindo boicote a transações comerciais com o Brasil. Coitado logo caiu
em si e retirou a crítica — o escritor brasileiro magnata da autoajuda teve que
pedir arrego ao buda, para deixar de fazer tanta besteira — basta o que escreve.
“O tempos, ó costumes” dirá Cícero, revolvendo-se em seu túmulo milenar
a escarnecer essa nova civilização espúria.
CDL/Bsb, 29.09.20
sábado, 12 de setembro de 2020
PÓS-PANDEMIA
— O MUNDO MELHOR?
A história da humanidade dividir-se-á doravante em duas etapas, antes e depois da pandemia do vírus COVID-19 — exemplar mais moderno da série virótica CORONA.
Entrementes, o surto de sua virulência, ao que
tudo indica, tende a retroceder. É o que
prediz a poderosa OMS em consonância com os pesquisadores médicos,
segundo os quais os movimentos do vírus já se deslocam em ataques irregulares,
as chamadas ondas, ora maiores, ora menores. Isto ocorrerá até que o
deslocamento do vírus atinja a maioria da população, produzindo anticorpos às
pessoas, o contágio assim contido. Não há, até agora, previsão exata, fala-se no fim do ano — sua
atuação arrefecida e findo o perigo.
Acontece que outro imbróglio há de surgir:
como ficará o mundo, as pessoas se ajustarão às novas realidades? Mas que
realidades seriam essas? Os futurólogos já começam a elucubrar sobre seus
vaticínios. Espécie de mais uma teoria da conspiração a nos azucrinar a
paciência? Não e talvez sim.
As mídias sociais investem em teorias as mais
mirabolantes. Psicólogos de carreira já conspiram com suas evocações
evolucionistas, filósofos midiáticos assumem seus lados sofísticos. E la
nave va. Religiosos aproveitam para superfaturar em cima de preceitos
evangélicos, protestantes, os católicos estes ditos propagadores da simbólica e
transcendente teoria crística do Novo Reino, espécie da Nova Jerusalém
anunciada a quatro ventos pela seita adventista criada pela ingênua Irmã White,
oriunda do protestantismo americano. O Novo Reino se consagraria à medida que se
implantasse, na realidade, o badalado Mundo Melhor.
O tempo pós-pandemia seria o ideal para que o
dito Mundo Melhor caia do céu e nós, os viventes, agora sobreviventes de uma
pandemia que se supunha avassaladora, mas que nem tanto o foi — que se deliciem
com um novo mundo, a esperança em dias melhores, de fartura, beleza, paz e
tranquilidade. Eternas e até eviternas? Sem tormentos, todo mundo se abraçando,
enquanto o aquecimento global arrefece, o capitalismo se transforma em
solidarismo, o pão agora partilhado para todos, o mundo todo globalizado,
nações e contingentes humanos em simpático abraço de cordialidade. As pessoas
com doses maciças de misericórdia perdoando seus desafetos — é a assunção entre
nós do Novo Reino prelibado pelas delícias perfunctórias do Mundo Melhor.
Oxalá o fosse. A Nova Jerusalém adventista
nunca passou de uma utopia distorcida do Apocalipse, como o são suas teses
delirantes de fim do mundo. O aclamado Mundo Melhor, certamente desejável, não passa,
pelo menos por enquanto, de mais uma utopia, tanto quantas o foram as do
passado, a partir de Utopia Thomas Moore, Cidade do Sol de Domenico
Campanella, o socialismo utópico e demais veleidades da espécie.
Talvez haja realmente uma mudança pelo menos
no comportamento das pessoas, precavendo-se melhor. Que se conscientizem de que
o sol continuará a brilhar e nós, agora sapiens sapiens, declinando para
insapiens, façam suas vidas terem um sentido e aprendam que não somos
eternos.
CDL/Bsb, 12.09.20