quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

 

 

OS    TRÊS    REIS    MAGOS E A

SIMBOLOGIA PARA O NOVO ANO

 




Mistério dos mais intrigantes não somente entre os cristãos, mas para todos os povos, evidencia ser o episódio dos Três Reis Magos narrado nos Evangelhos. Nestes tempos de pandemia, esse mistério parece ousado.  Furtamo-nos de seguir a escatologia católica, tradicional e milenar.

Que motivos levaram aqueles três Reis Magos a seguirem uma estrela que os orientava em busca do local onde iria nascer o Menino Jesus? O que realmente representa esses Três Reis Magos, espécies de sábios, provenientes  de povos diferentes dos hebreus, de cuja linhagem descendia o recém-nascido? É o que nos indagamos sobre o fato, que transcende a realidade humana. Ora, os Três Reis Magos foram avisados do nascimento do Messias e uma misteriosa estrela os guiou até o local, distante de seus rincões — foram convocados a adorar o Menino, sem que, eles próprios, pertencessem aos judaísmo, inclusive de culturas e credos diferentes. Eram eles Melquior, da Caldéia, cujo nome significa “Meu Rei é Luz”, oferecendo como presente ouro. Gaspar, que quer dizer “Aquele que vai confirmar,” seu presente era incenso. O último Baltazar, que significa “Deus manifesta o Rei”, honrando-o Menino com mirra.

A interpretação mais corrente é que eles, os Três Reis Magos, representavam as raças e os povos do mundo — o que é o óbvio — que prestavam homenagem ao Messias. Estranho, pois não praticavam o monoteísmo judeu e vinha de áreas distantes e desconhecidas.

Não terá outra explicação? Quem sabe o mistério dos Três Reis Magos não pressuponha exegese mais intrigante, sem prejudicar a tese católica, essa fundamentada nos Evangelhos e acreditada em todo o ocidente — que a  teologia católica designa como época da Epifania do Senhor, a declaração teofânica do Messias que se fez humano para salvar o mundo e lançar as fontes de seu Reino no mundo.

A nosso ver, os Três Reis Magos, que são totalmente místicos e a ação deles simbólica, sem prejuízo das conotações religiosas ocidentais, representam a magnitude transcendental. A Trindade Mágica, Melquior, Gaspar e Baltazar talvez simbolizem toda a antiguidade, as simbologias rudimentares, a religião paleontológica dos primeiros humanoides, figurativa, rituais que deram origem à mitologia, na verdade os pressupostos do Cristianismo. Os Três Reis Magos talvez tenham, pois, esse significado emblemático de que os mitos antigos, o politeísmo rudimentar e antropomórfico dava lugar à superveniência do cristianismo, que iria salvar a humanidade através da intromissão do próprio Criador, na figura de Jesus Cristo, o Unigênito, o verbo que se fez carne e habitou entre nós — na protofonia propedêutica da Teologia Católica, fundamentada nos Evangelhos e no Ministério do Mestre.  

 Epifania — tempo que a Igreja Católica reserva para homenagear e entronizar no mundo o Nascimento do Messias, há de significar também que os mitos e rituais antigos se submetem à liturgia crística, através da qual a humanidade se eleva de patamar, para ascender a nível de transcendência  superior, de conotação salvífica, quem sabe espécie de sinal escatológico de transformação da vida terrestre, na perspectiva univérsica.

  CDL/Bsb,  Bsb, 6.01.21

 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

NATIVIDADE CRISTÃ NA ERA CIBERNÉTICA


 



Quem tiver ouvidos ouça e razão entenda — vivemos nós as prévias do tempo apocalíptico. Quem duvida da ocorrência estapafúrdia do Amargedon bíblico, quando talvez assistamos os Estados Unidos aderirem ao socialismo? Vede, a propósito, o que acontece hoje na China, cristãos católicos sendo perseguidos pelo regime tirânico de Xi Jinping, igrejas sendo obrigadas a fixarem nos templos propaganda do governo, sob pena de fechamento, padres sendo presos e torturados.

Sabeis por acaso o que reza o livro do Apocalipse — 16:1-21? O Senhor dos Exércitos, no fim dos tempos, horrorizado com o volume dos pecados dos seres humanos, enviará à Terra seus gloriosos Anjos que portarão as Sete Taças da Ira, que serão derramadas, uma a uma, sobre o Mundo.

Vede — no momento nosso mundo vive devastadora pandemia, decorrente desse famigerado vírus COVID-19. A morte se alastra em todo o planeta, no decorrer deste ano de 2020, ora findante. Não bastasse o infortúnio epidêmico, eis que os porta-vozes do socialismo globalista já nos alertam para uma segunda onda virótica, não se sabe se até mais devastadora.

Enquanto isso, além do atual Papa ter cancelado no mundo a celebração do Natal, de quebra, sub-reptícia mas malevolamente, permite uma super representação no Vaticano do Presépio de Natal totalmente fora dos moldes católicos, com direito a benção apostólica e outros quejandos litúrgicos. Mas o empreendedor responsável pela injúria, cautelosamente não compareceu à tal inauguração do Presépio fantástico.

             Ciente das tradições cristãs, o povo verdadeiramente católico não aceitou tal aberração litúrgica, verdadeira anomalia à fé. Trata-se nada menos que a representação estilizada do Presépio, cujos ícones e símbolos crísticos de louvação à Natividade do Menino Jesus se acham praticamente conspurcados.

Sob a alegação de utilizar recursos modernos, gerados pela Era Cibernética, resolveram deformar os valores mais caros da cristandade, apresentando ídolos grosseiros, supostamente representativos do cristianismo. Maria, por exemplo, a Santa Mãe de Jesus, aparece na cabeça de uma esfinge egípcia, de tal ordem que também sugere a figura da Pachamama — aquele mesmo fetiche de idolatria indígena, que deu origem ao Sínodo Amazônico, recentemente instituído pelo Papa sob o pretexto de evangelização daquelas longínquas regiões, como prática missionária de evangelização e também do solidarismo cristão.

Como aceitar tamanho absurdo, senão reconhecer que vivemos os tempos apocalípticos? Vozes católicas já se erguem acusando o Vaticano de profanação, no Brasil e no mundo. As críticas são muitas. Ora, o presepe faz alusão a estátua de um antigo deus dos povos antigos, os Amoreus, há 1.900 a.C, que adoravam Moloque ou Moloc ou Moloch, cujo culto era proibido aos judeus sob pena de morte. Este ídolo representava a figura do próprio demônio que sacrificava crianças.

Tempos difíceis, horribilis mesmo, esses em que vivemos. Como suportar tanta apostasia — eis a questão.

Haja coração, haja fé, caridade e adesão aos verdadeiros ditames dos Evangelhos, para suportar tamanha iniquidade. Mesmo assim Jesus irá nascer e há de salvar este mundo — quem tiver ouvidos ouça e juízo perfeito, compreenda.    

CDL/ Bsb, 16.12.20

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020


 



                                ADVENTO

 

 

 



                                 Vinde

                               Vejam

                               Vede todos

                                — é tempo do Devir

                               Tempo do Advento

                                Um Menino nascerá no seio

                                                      de Maria-Mãe

                                 a manjedoura como leito

                                 estrela magnífica iluminará a Terra

                                  — é a grande Esperança do Mundo.

                                 Então, novo Reino se erguerá

                                 — nos olhos do Menino a Vida

                                                                       renascendo.

                                 Vinde

                                 Vejam

                                 Vinde todos

                                 É o Menino que se torna Rei

                                 enquanto decai o universo

                                 diante da Glória do Salvador-Menino

                                 o pequenino que há

                                                               de salvar o mundo.

                                                            


                                                             

                                  Quo Vadis, Domine?

                                  Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida

                                  Quem salvar o Salvador,

                                  Salvará o Mundo.

                                  Haja Céu

                                  haja Luz

                                   — é Jesus.

                                                                                                

                                                                                           Bsb, 25.12.20

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

 

O MEGACAPITALISMO E

A CANOA DA PACHAMAMA

 

Estranhos os tempos em que vivemos. Uma pandemia avassala este ano. Arapongas de plantão,  estrategistas midiáticos encabeçam previsões   de quanto pior melhor para o mundo. Enquanto isso, nos Estados Unidos o imbróglio eleitoral se arrasta, a situação ainda indefinida, a mídia nacional e internacional cantando vitória, alardeando a vitória do candidato democrata, Joe Biden. Uma figura medíocre, com ficha lá não muito limpa, cuja candidatura foi empurrada pelos Clintons,  Barack Obama e aliados da mesma laia, os chamados liberais. Filósofo, professor, 30 anos de experiência e jornalismo especulativo, Olavo de Carvalho, residente em Virgínia, EUA, em recente entrevista em Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, afirmou que este senhor não passa  de um beleguim da China, com cujo governo faz tratativas ao lado do filho, este espécie de vigarista internacional. Haja fígado para ver a propalada democracia americana tornar-se comunista. Como duvidar se fatos e coisas se coadunam nesse sentido? Prenuncia-se, sim, o Apocalipse Já.

Afinal, o que acontece com o mundo? As Taças da Ira já começam a serem derramadas? Forças sobrenaturais o abalam? É a civilização que despenca como previram alguns demagogos? As estrambóticas previsões de Nostradamus  surgem redivivas? Fim da civilização exaurida em decadência de seus valores?

Filósofos e futurólogos esbravejam, lançam seus presságios, estapafúrdios às vezes. Em Virgínia, EUA, onde reside, Olavo adverte, com  previsões nada animadoras, mas razoáveis, resultantes de seus estudos e análise dos fatos, com conhecimento de causa. A que se deve tudo isso? Ação de potências agindo por conta de mãos invisíveis? Quais? Não passam de teorias conspiratórias, alegam seus desafetos. Ora, os trâmites civilizatórios nem sempre se sucedem de maneira lógica, surpresas soem ocorrer. A utopia do Mundo Melhor talvez nunca se torne realidade, quando muito processos  depuratórios ocorram como sublimação das consciências. O certo é que forças imprevisíveis esboroam o cenário global — essa  pandemia não seria uma delas? O sintomático é que seus efeitos vêm afetando toda a ordem mundial, nações em pânico, ideias e ações absurdas, espiritualidade em declínio com o domínio do agnosticismo nunca visto. Existirá uma força poderosa por detrás das cortinas da vida? Que poder seria capaz de influenciar e magnetizar pessoas, nações e o mundo? Dir-vos-ei: o megacapitalismo. Os grandes mentores, agora gestores da humanidade — o poderoso George Soros, a família Rothschild, as fabulosas fundações, Ford e Bill Gates. E neste cenário, nem tão utópico como parece, a atuação cada vez mais presente e dominadora do Império da China.

Querem um exemplo da inversão de valores jamais prevista ao longo de toda história humana? Pois o Papa Francisco, o argentino sr. Bergóglio, agora se torna um dos maiores defensores da revolução maçônica, plataforma do globalismo, ecumenismo, aquecimento global, teoria da Mãe Gaia, Mundo Melhor e outros que tais, a ponto de valorizar, dentro do Vaticano, práticas e seitas amazônicas, como o culto à pachamama — como Nossa Mãe Santissima.

É por isso que viraliza nas redes sociais o seguinte refrão:

“... O Papa abandonou a Barca de Pedro para embarcar na Canoa da Pachamama...”  

                                                                      Bsb. 16.11.20

terça-feira, 20 de outubro de 2020

 

FRATELLI  TUTTI  - 

ENCÍCLICA CATÓLICA?

 

 

 

Tem sido matéria viralizada nas redes sociais a encíclica publicada pelo Papa Francisco no dia 4 deste mês, no Mosteiro de São Francisco de Assis. Com o sugestivo título de Fratelli TuttiTodos Irmãos — é constituída de oito capítulos, distribuídos em 285 tópicos. A primeira voz que se levantou contra a encíclica foi do Mons. Carlos Maria Viganó, prelado dos Estados Unidos. Faz crítica contundente a todo o conteúdo da encíclica, imputando de herética a doutrina que ali inspira. Outros religiosos têm-se pronunciado, inclusive o Frei Tiago de São José, da Ordem do Carmelo, Bragança Paulista. A ponto de nas redes viralizar a informação de que há cerca de 1.000 religiosos contra os atos, como esse da encíclica, do Papa Francisco.

Por enquanto, vamos nos ater às inovações constantes da nova encíclica. Claro que não temos o conhecimento teológico do Mons.Viganó, nem a coragem de Frei Tiago — este envolvido em imbróglio religioso por Bispo da Diocese de São Paulo — o que não nos impede, como leigos da Igreja Católica, de nos mantermos alertas e não nos eximirmos de exercer nosso dever como tal, nos termos do Catecismo Católico, item 897 e seguintes.  

Logo no prefácio, a encíclica conclama a todos — católicos e não católicos, de fé cristã, ortodoxa ou de outros credos, mulçumanos, ateus, revolucionários e anarquistas — “ ... Sonhemos com uma única humanidade, caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz, mas todos irmãos.”  É um verdadeiro hino à fraternidade universal, uma exortação ao conúbio em relação a todos os terráqueos, sejam alhos ou bugalhos, sem distinção de credo, cor, convicções e que tais. Ora, a fraternidade evangélica,  assumida pelo dogma católico,  não nos parece coadunar com essa fraternidade horizontalizada abraçando todos os povos, indiscriminadamente. Uma coisa é sermos fraternos com todos, não os odiarmos, mas isto não significa aceitarmos os erros, desvios e a diferença que separa o crente em Deus com o descrente, adepto ao materialismo, ritos e costumes híbridos — seria praticamente aderirmos à barbárie.

Segue-se saudação à trilogia iluminista, haurida na Revolução Francesa — e também lema da Maçonaria Universalliberdade, igualdade e fraternidade. A saudação soa-nos imprópria, até fora de propósito, hoje, num mundo inflado de tecnologia, a chamada aldeia global, com diversidade de interesses e proposições, muitas vezes discordantes, apenas vinculadas pela extraterritorialidade, discordantes em usos e costumes et allia.

Outra hibridez do Papa: como considera os direitos individuais — (item 111) ... “envolve uma concepção de pessoa humana separada do todo o  contexto social e antropológico, quase como uma mônada “manás”, cada vez mais insensível...” Ora, o direito individual é imprescindível à pessoa humana, direito inalienável ou na comparação iluminada de G.K.Chersterton de que a pessoa na vida e no mundo tem o direito mínimo de possuir um alqueire e uma vaca, para se assumir como ser humano.

A encíclica propugna pelo  enlace entre as culturas ocidentais e orientais, resultante de acertos entre o Papa e Imã Ahmas Al-Tayyed — é o que dispõe o itens 136 e 141. Temos que nos irmanar com os terroristas islâmicos, pois “... Só poderá ter futuro uma cultura sociopolítica que inclua o acolhimento gratuito.”

Como se obteria essa futura fraternidade universal? Segundo a encíclica: “O caminho para a fraternidade é necessário uma política melhor, a serviço do bem comum” (item 154). Para atender as exigências dessa política melhor a legislação específica das nações teria que se adaptar a elas, os conflitos seriam inevitáveis.

Sobre a filosofia liberal, a encíclica a acusa de vários defeitos: item 167: “Há visões liberais que ignoram este fator da fragilidade humana e imaginam um mundo que corresponde a uma determinada ordem, que, por si só, poderia assegurar o futuro e a solução de todos os problemas”. Visões liberais? Quer dizer que os liberais não têm condições de melhorar o mundo, só a esquerda, os movimentos globalistas o fazem? Enquanto no item 168, acusa o dogma de fé liberal de ... “um pensamento pobre, repetitivo que propõe as mesmas receitas perante qualquer desafio que surja.” E mais adiante: “O neoliberalismo reproduz-se sempre igual a si mesmo, recorrendo à mágica teoria do derrame ou do gotejamento  sem nomear — como única via para resolver os problemas sociais. Por conseguinte, só o socialismo, o globalismo ideológico  é que são ricos em solução dos problemas, só eles propiciam a salvação do mundo?

E vai mais além a encíclica supostamente progressista do Papa Francisco: a recomendação de uma nova ordem... “os Movimentos Populares”, capazes de “animar as estruturas de governos locais, nacionais internacionais com aquela torrente de energia moral que nasce da integração dos excluídos na construção do destino comum “(item 169). É a confirmação do pensamento socialista do Papa — apoia movimentos, ditos sociais, como o MST no Brasil? Não há absurdo maior.

Quanto à globalização, o Papa a defende como capaz de acabar com a fome no mundo, evitar o desperdício  de alimentos, bem como conter o tráfico humano (item 189). Ora, a realidade tem sido bem diferente, o movimento mundialista acaba com as fronteiras das nações, facilitando o tráfico, anulando as legislações nacionais, sem falar que destrói culturas desqualificando suas motivações, inclusive o amor à pátria.

Já noutro item, a encíclica aborda o tema “Diálogo e Amizade Social”, anatematiza a falta de diálogo no sistema atual, o que, ao contrário, seria acolhido plenamente com a globalização (item  202), diálogo este que visaria o bem comum. Não seria o reverso, não passaria de um monólogo monocrático pela ideia socialista,  tudo sendo nivelado por baixo, política, religião, pensamento e atividades?

O assunto agora é a paz, para a qual se faz necessário  uma “arquitetura da paz” sustentada por um suposto “artesanato” a envolver a todos (itens 231). O que significa arquitetura da paz? Um complô visando a implantação do globalismo, uma política audaciosa de transformação planetária segundo a ideologia  social-democrática? Para apoiar essa tal “arquitetura da paz”, a encíclica recomenda que os ocupantes de cargos importantes se tornem os “principais protagonistas do destino da própria nação” (referência a discurso do Papa no encontro com autoridades do corpo diplomático da sociedade civil,  em Matuto, Moçambique, em 5.09.19 – cfe. Osservatore Romano). Uma incongruência, pois como num mundo globalizado, através do qual as nações são massificadas, pode gerar o protagonismo desta ou aquela nação? A rigor, as nações estariam totalmente apagadas.

No item 238, a tecla é a violência e a encíclica adverte: “Jesus Cristo nunca convidou a fomentar a violência ou a intolerância.”  Observe-se, a propósito, que Jesus em seus ensinamentos, como mandatário divino, sempre age com justiça não aceitando generosamente o erro, o pecado, a ignomínia. Em Mt.10:34-36, Ele alerta que não veio para a paz, mas para a espada; em Mt.21: 12 e Mc 11:15-17, expulsa os vendilhões do templo, por difamá-lo. Também no caso da mulher adúltera, quando a livrou de ser apedrejada pelos fariseus seguindo a lei judaica (Jo: 8-11), observe-se que a admoestou: “Vai e não peques mais!”, isto é, se ela continuasse a pecar, não seria perdoada — é o perdão responsável!

Já na sua parte final, o Papa trata do que ele diz ser “A Injustiça da Guerra” , enquanto no item 258 assinala: “O Catecismo da Igreja Católica fala da possibilidade de uma legítima defesa por meio da força militar, o que supõe demonstrar a existência de algumas “condições rigorosas de legitimidade moral” (CIC – 2039). A encíclica parece ser totalmente contra a qualquer espécie de guerra, o que, de certa forma, contradiz o disposto no Catecismo da Igreja, regra fundamentada em Sto. Tomás de Aquino, em sua Suma Teológica – Parte II Questão 40 — por onde aceita a chamada guerra justa, desde que tenha três requisitos: a) autoridade do governante; b) causa justa e c) promova o bem comum para evitar o mal. O Para Francisco para ser mais realista do que o rei desrespeita a justiça crística da contemporização responsável.

Por final, nos itens 285 e 287 o Papa enfeixa sua encíclica, a título de chave de ouro, com seu apelo apologético à “fraternidade universal” , tomando emprestado, intempestivamente, a vivência de São Francisco de Assis — em cuja vida glorificou a natureza, mas não a apoplexia do naturalismo e  o compara com outros irmãos não católicos: Martin Luther King, Desmond Tutu, Mahatma Gandhi e outros que tais.

Em linhas gerais e sem escoimá-la  de muitos outras distorções, ali contidas, esta foi a má impressão que nos causou a última encíclica do Papa Francisco — Fratelli Tutti — Irmãos Todos, uma mistura de  alhos com bugalhos tudo junto no oceano da mais falsa das fraternidades: o Condomínio da Permissividade Universal.

                                                                              Em 20.10.20

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

 

ENQUANTO LADRAM OS CÃES

 

 

Como não bastasse o rastro de arrasa-quarteirão deixado pela ação do Covid-19, a Nação Brasileira representada pelo atual Governo sofre ataques, ora da oposição intramuros, ora de maciças frentes ideológicas no exterior. E o que é mais absurdo — muitos desses falastrões são os próprios brasileiros residentes ou que vivem fora do País.

Ora, a oposição, os partidos políticos que perderam vergonhosamente as eleições compreendem-se suas razões — perderam a fonte de renda na qual se abasteciam há anos, o erário distribuído nos inúmeros canais através dos quais partidos, muambeiros, doleiros, firmas e empresas de grande porte se locupletavam à ilharga dos cofres públicos. E tudo sob o beneplácito do governo, sob a bandeira do comunitarismo ideológico, o Estado generalizando-se como tutor das pessoas com a utopia de erradicar a miséria por suas ações de partilha social. Em outras palavras: não o socialismo utópico, aquele sonho já perdido no tempo, mas o mais realista e atual, o velho e surrado marxismo, agora rebatizado de outro nome, de atuação moderna, culturalizado, o socialismo gramisciano. Pois bem: a fonte secou com a atuação vigorosa de um Governo, de índole nacionalista e conservadora, supostamente  sob o aleive de fascista.

Mas e os brasileiros que se locupletam no exterior por quaisquer razões, por que nos criticam, malham o Governo eleito com mais de 50% de votantes — querem aparecer, engrossam as fofocas midiáticas? Dir-lhes-ei, leitores, são pessoas desacreditadas, inocentes úteis, na verdade antipatriotas que cospem no prato no qual se refastelaram, por aqui terem seus berços, familiares, aqui nasceram e se beneficiaram das lhanezas do torrão, que é a Pátria — nossa Pátria verde-amarela.

Tais espécimes certamente não chegam à altura, por exemplo, do escritor, poeta e erudito do passado, Affonso Carlos, que se revolve do túmulo com seu celebrado livro “Por que me ufano de meu País”, tal sua indignação diante desses réprobos de agora.

Onde está a verdade de tudo isto? Por que essa insânia toda contra o Brasil, o Governo que atualmente o representa? Sobre o que difamam essas gralhas? É o imbróglio das queimadas na Amazônia que a mídia nacional, aliada à internacional, viraliza entre os ouvintes com suas pesquisas e informações, às vezes falsas? São os atos de um Presidente cuja pretensão maior é engrandecer a Pátria? De  um governo que presta conta de seus atos em favor da reconstrução do País — como acabou de o fazer em recente discurso na ONU, expondo a verdade dos fatos?

Na realidade, trata-se de um movimento, espécie de articulação criada no exterior com o fito de desmoralizar o Brasil, atacando o Governo atual, sob a falácia de ser fascista. A embalagem chama-se Sleeping Giants — ignorando-se quem o articula, que objetivos pretendem. De portas-atravessa já se sabe o tal movimento o que é: um portal que alimenta e fomenta ideias esdrúxulas, mas extremamente audaciosas, ou seja, a criação de um novo polo de pulsão internacional, tramas comerciais, interesses e gestões econômicas de grande porte. Teoria da conspiração? E se for, quem a desvendará ou, então, a desmentirá? Este tem sido alvo de comentários específicos, como os do Prof. Belloi, em seu site no youtube. E tem coisa muito pior envolvida nessa suposta teoria da conspiração. Uma organização subreptícia intitulada Deep Church — e sabem quem a comanda, seus principais mentores? Nada menos que a centenária ordem dos Jesuítas. Acreditem se quiserem.

Quanto a esses fantoches que andam se travestindo de defensores da natureza, que rasgam deboches e invectivas contra o Brasil, não passam de inocentes úteis, ou melhor, paus-mandados, sem muita coisa no crâneo, por detrás de quem agem fontes internacionais bilionárias, George Soros, a poderosa família dos Rothschilds, importantes Fundações como a Ford e outras que tais.

Até Paulo Coelho caiu nessa armadilha esquerdista de criticar o Governo, pedindo boicote a transações comerciais com o Brasil. Coitado logo caiu em si e retirou a crítica — o escritor brasileiro magnata da autoajuda teve que pedir arrego ao buda, para deixar de fazer tanta besteira — basta o que escreve.

“O tempos, ó costumes” dirá Cícero, revolvendo-se em seu túmulo milenar a escarnecer essa nova civilização espúria.

CDL/Bsb, 29.09.20