terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

 

O  CÉREBRO  ESPIRITUAL

— UMA DÁDIVA SUPERIOR

 

 


 


A
ciência e a tecnologia ambas têm tomado de assalto todos os ramos da atividade humana de forma avassaladora. Cada vez mais nos tornamos meros escravos do poderio da ciência, conquanto nos tornemos meros suplementos sustentados pelos instrumentos mais modernos que a técnica e toda sua parafernália possível nos afeta.

Nada hoje fica fora das armadilhas que nos causam esses extraordinários fenômenos.

Antigamente pensava-se que o cérebro — esse motor extraordinário que administra a máquina de nosso de nosso corpo — estivesse incólume à ação persuasiva da técnica e da ciência, tendo-o como centro de nossa vontade, órgão independente. Enfim, seria o órgão responsável pelo livre arbítrio, como no-lo criou Deus na sua incomensurável sabedoria.

Pois esse recanto independente e espiritual agora é devassado pela ferocidade do tecnicismo e seu aforismo apologético materialista. A ciência já se tornou regulatória de nosso impoluto cérebro, que perde agora sua capacidade de ação própria, em favor de instrumentos que o regem e delimitam independência como órgão de orientação transcendente.

Nasce um novo ramo da ciência investigativa, instrumental e coercitiva quanto à liberdade dos atos originários e comandados pelo cérebro —a neurociência.

Daí proliferarem os sabichões, defensores e propagandistas da novel ciência, como Steve Pinter, de Havard, António Damásio, português, Oliver Sacks, de Oxford, Daniel Dennet, Christophe Hitchnis, Sam Harris e Richard Dawkins (com seu O Genes Egoísta e tutti quanti — todos materialistas evidentemente.

Para enfrentar essa onda de neurocientistas, eis que surge uma equipe de também cientistas, todos espiritualistas. Mediante pesquisas irrepreensíveis esses cientistas põem abaixo as teorias dos neurocientistas citados.

É a matéria principal do livro O Cérebro Espiritual  de autoria de uma dupla de também cientistas e pesquisadores Mário Bearegart, PHD de neurobiologia de Montreal e Denyse O’ Leary, jornalista e blogueira em matéria de fé e questões científicas — o livro lançado em 2022 pelo selo Best-Seller.

Trata-se de uma contradita científica a esses neurologistas materialistas que alardeiam a tese de que o cérebro é uma espécie de máquina que funciona autônoma por força de impulsos físicos próprios, sem qualquer  intervenção exterior, pelo que fica afastada qualquer ingerência de eventos espirituais em sua atividade neural.  

Os neurocientistas ateus argumentam que não existe mente, apenas uma atividade física do cérebro, portanto a mente seria uma ilusão, como seria também o livre arbítrio  — este gerado apenas por perturbações psíquicas.

Neste livro, os autores comprovam, mediante séries de pesquisas que o cérebro é influenciável, sim, por experiências espirituais.

Para tanto, sumarizam três ideias essenciais:

a)    A visão da mente humana é rica e sua tradição explica as provas que o materialismo desconhece ou desaprova;

b)    Métodos não materialistas beneficiam a mente, bem como propiciam tratamentos mediante fenômenos que os materialistas não sabem como tratar:

c)    Experiências espirituais fazem com que as pessoas se contactem com a realidade fora de si mesma — uma realidade que as levam mais perto da verdadeira natureza do universo.

 

 

 Para que tenhamos a total compreensão do tesouro de informações contidas no livro O Cérebro Espiritual,  compilamos a seguir os principais excertos de resultados dos autores:

 

1)    uma pessoa contemplativa pode fazer contato com a realidade externa durante um experiência mística (pag. 10);

2)    para os materialistas a mente é uma ilusão criada pelo cérebro, o livre arbítrio não existe, talvez gerado por perturbações psíquicas (pag.13);

3)    métodos não materialistas beneficiam a mente e tratamentos, podem acessar a fenômenos não tratáveis pelos materialistas;

4)    a experiência espirituais fazem com que as pessoas contactem com uma realidade fora de si mesma — realidade que as levam mais perto da verdadeira natureza do universo (pag.17);

5)    Daniel Dennet, filósofo americano, assevera que não existe alma nem espírito associados ao cérebro humano, nem qualquer elemento sobrenatural, nem vida após a morte — consequentemente o mundo não tem sentido (pag.20);

6)    milhares de livros e publicações em diversas disciplinas apregoam o materialismo e suas ideias (pag.21);

7)    os seres humanos são dotados de natureza espiritual que sobrevive até a morte (pag.21);

8)    os materialistas nos impõem essa ideia de que não temos alma, portanto negam a própria personalidade (pag.23);

9)    os americanos qualquer que seja a maneira como o fazem, é uma nação que ainda crê em Deus (pag.24);

10)  a maioria dos seres humanos jamais acredita  em ateísmo e materialismo — a religião existe tanto tempo quanto os humanos (pag.25);

11)  as teorias dos pesquisadores no início do século XX tentam minimizar a espiritualidade, desmoralizando-a em relação à realidade (pag.26);

12)  para o materialista não existe o altruísmo, pois contraria o instinto de sobrevivência — o chamado genes egoísta de Richard Dawkins (pag.29);

13)  os psicólogos evolucionistas procuram os lugares errados para tentarem saber como se comportam os seres humanos (pag.30);

14)  em geral, a espiritualidade associa-se à saúde e à felicidade na sociedade atual (pag.33);

15)  a vida toda alguns cientistas passaram estudando os chimpanzés na esperança de esclarecer a natureza do ser humano — jamais acharam nada para esclarecer (pag.33);

16)  George Meredith, poeta, contemplando um boi satisfeito, imaginou-se “de volta à época em que a mente era lama — pode a mente evoluir da não mente lama sem nenhuma ajuda?” (pag.33);

17) Richard Dawkins discorda que haja diferenças fundamentais entre a mente do humano e a do chimpanzé — até Stephen Jay Gould, falecido paleontólogo de certo modo contradiz devido a existência de impedimento na divisão celular sucedida entre ser humano e um macaco (pag.35);

18) nós somos 98% chimpanzé —mas essa é a diferença, os 2% seria a fé;

19)  o funcionamento da mente continua ainda um mistério, um genuíno quebra cabeça, — diz Elaine Morgan: “Alguma coisa deve ter acontecido ao homo sapiens que não aconteceu  aos ancestrais dos gorilas e chimpanzés”(pag.39);

20)  a máquina chamada “maquina espiritual” criada por Ray Kurzweil nunca deu certo, ou seja, a inteligência artificial proposta pelos artifícios do computado inteligente de Alan Turing  também não teve êxito, até hoje (pag.42);

21)  o xadrez de computador não ajuda a entender o pensamento humano porque os computadores não seguem planos, não têm metas, ideias, analogias ou metáforas — e nada indica que um dia o farão! (pag.43);

22) o filósofo e cientista, Karl Popper, ateu inveterado, chamou essa linha de pensamento materialismo promissório — com grande influência sobre a dúvida do materialismo,  espécie de Nota Promissória do materialismo (pags.48/9);

23) o materialismo científico busca a verdade? Claro que não! (pag.48/9);

24) segundo o matemático teórico William Dembski, a ideologia materialista subverteu as origens biológicas e cosmológicas, corrompendo o conceito real dessas ciências, com que as pesquisas científicas fazem conclusões incorretas e não fundamentadas sobre as origens biológicas e cosmológicas (pag.49);

25) Bertrand Russell, filósofo analítico, desacreditando no livre arbítrio disse, devido as ideias sobre a matéria serem determinadas pelas leis da dinâmica e não poderem ser influenciadas pela vontade — raciocínio esse quase infantil: a dinâmica não tem provas suficientes para anular o livre arbítrio (pag.51);

26) segundo pesquisas, não há ligação entre epilepsia e as experiências religiosas (EMERs), se as houver são mínimas (pag.99);

27)  V.S. Ramachandran, neurocientista da Universidade da Califórnia, São Diego, sugeriu ter descoberto em 1997 uma espécie de caminho de Deus no cérebro humano, capaz de apontar o instinto evolucionário par crer na religião! (pag.100);

28)  há uma nova disciplina: a genoteologia que estuda a busca pela figura de Deus no ser humano (pag.69);

29) não há prova de que o apóstolo Paulo tenha sido epilético, como sugerem alguns autores (pag.95);

30) também não tinha essa doença Joana d’Arc, Teresa d’Ávila e Teresinha de Lisieux (que morreu tuberculosa) — a ligação da literatura com problemas neurológicos é inconveniente (pag.97);

31) apesar de clinicamente morto, o cérebro pode entrar em contato com algo fora dele, quando em estado místico profundo (pag.59);

32) o programa Religious Experience Research Unit – RERU, no Manchester College em Oxford, em 1969, reuniu fatos oriundos de cerca de 3.000 experiências místicas como resultantes das pesquisas realizadas, The Spiritual Nature of Man;

33)  as pesquisas objeto do livro O Cérebro Espiritual foram feitas com as freiras carmelitas, revivendo a unio mystica   união mística com Deus (técnicas contêm as palavras faladas pelos cristãos místicos) (pag.59);

34)  a mente, a exemplo da teoria quântica, não é fixa, colapsa através de escolha estabelecendo opções (pag.57);

35) este livro demonstra que não há um genes de Deus, como propõem certos pesquisadores, mas vai além, outras partes do cérebro podem refletir Deus (pag.58);

36) Todd Murphy inventou  uma engenhoca portátil destinada a criar espiritualidade instantânea — com que pretendia ligar a teoria evolucionista de Darwin com a doutrina de reencarnação budista (pag.121);

37) por que o chamado jornalismo científico não apoia essas experiências? Os autores do livro argumentam: a tradição jornalística é cética a tudo, menos ao materialismo (pag.123);

38) você não vê o mundo como ele é, mas como você é” – (pag.129);

39) segundo Jonh Horgan, o cérebro contém 100 bilhões de células, tanto quanto as estrelas da galáxia Via Lacta, cada célula ligada por sinapses  a até 100 mil outras. As células mergulhadas em hormônios e neurotransmissores que modulam as transmissões   de sinais, os quais se formam e se desenvolvem constantemente, enfraquecendo e se fortalecendo para responderem às nossas experiências (pag.132);

40) antigamente pensava-se que a neurociência dizia que os neurônios do cérebro adulto não mudavam, hoje a ciência moderna reconhece que o cérebro pode reorganizar-se (neoplasticidade) durante a vida, não apenas na infância — Alan Alda em Scientific American Frontier;

41) sobre o problema mente e cérebro: a consciência e outros aspectos da mente que influenciam os eventos neurais podem ocorrer de forma independente do cérebro, em geral devido a aspectos da mecânica quântica — opiniões atribuídas aos neuro físicos John Eccles e Wilder Penfield, assim como a Karl Popper (pag.139);

42) a revolução darwiniana não equipou nosso cérebro para entender a consciência — então a mente, a consciência e o eu não passariam de ilusões! (pag.142);

43) o materialismo simplesmente não pode explicar a mente, a consciência e o eu (pag.146);

44) Karl Popper chega ao cúmulo de sugerir que já não se falam mais de experiências, percepções, pensamentos, crenças, propósitos e metas e cada vez mais sobre cérebro, processos, ou seja, que seja abolida a linguagem mentalista — segundo ele com isto se resolveria o problema da mente em relação ao corpo (pag.151);

45) o glossário de  Os Dragões do Eden de Carl Sagan omite palavras como mente, consciência, percepção ou pensamento e insere: sinapse, lobotomia, proteínas e elétrodos — será que essa versão promove maior compreensão? (pag.151);

46) a teoria de Darwin não prevê nem descreve a consciência (pag.153);

47) Dean Radin em Councious Universe: acreditar pode fazer acontecer as clássicas suposições científicas simplesmente, mas não explica como funcionam as interações mente/corpo, o feedback e o efeito placebo;

48)  J.N.Beau, médico: o médico que não consegue obter um efeito placebo nos pacientes deve tornar-se um patologista;

49)  o misticismo não se confunde com a filosofia, busca do conhecimento oculto, tampouco apenas o poder de comtemplar a eternidade. Não se identifica com qualquer  esquisitices religiosas. Trata-se de um processo orgânico envolvendo a perfeita consumação do Amor a Deus e a realização aqui e agora da herança imortal do homem — ou seja, a arte de manter a relação do consciente com o absoluto (pag.222);

50)  João da Cruz, o carmelita, no sec.XVI cunhou a expressão noite escura da alma para descrever o senso de abandono que os místicos sentem — o místico funde-se com Deus ou o Absoluto no amor (pag.229);

51) a rigor, o misticismo não envolve ouvir vozes ou ter visões. Não buscam tais manifestações que consideram distração da consciência mística (pag.233);

52) segundo o zoólogo Alister Hardy (1896-1985) — o homem é religioso por natureza (pag.236);

53) segundo as pesquisas, as classes e as pessoas com educação têm mais probabilidade de ter experiências místicas (EMERs – Experiências místicas e religiosas), o que derruba a hipótese de que tais experiências sejam mecanismos psicológicos, para enfrentar a injustiça social (pag.241);

54) o cientificismo tenta explicar as EMERs como nova disciplina da psicologia evolucionista — que essas manifestações resultam de uma evolução não orientada (William James em Varieties of Religion Experience (pag.247);

55) para tanto, a psicologia evolucionista criou a neuro teologia para explicar a base biológica da espiritualidade (pag.248);

56) as religiões na verdade buscam o realismo factual, esse seu exato propósito (pag.252);

57) se a religião, como dizem os biólogos darwinistas, é adaptativa, então os místicos estão certos — o materialismo é falso, pois a maioria dos sistemas não materialistas contêm pelo menos alguns elementos de verdade (pag.253);

58) as EMERs não adaptativas, ligadas à boa saúde física e mental, embora o universo não seja puramente material (pag.254);

59) a verdade da religião está mais relacionadas a seus mistérios ocultos do que o revelado em suas doutrinas — Roger Scruton em The Spectator (pag.268);

60) estudo recente em idosos : a solidão aumenta muito a pressão arterial — segundo Richard Susman, diretor do Programa de Pesquisa Comportamental e Social do Instituto de Envelhecimento (pag.277);

61) os médicos, Larson, Dales Matheus e Constance Barry fizeram um estudo detalhado sobre os efeitos da religião na saúde e o resultado — 77% efeito clínico positivo dentre os 158 casos estudados! (pag.279);

62) as EMERs nos advertem: não somos animais competitivos uns com os outros pela sobrevivência, mas entes, seres espirituais ligados à fonte de nossa natureza espiritual! (pag.289);

63) o resultados dos estudos demonstram que há um modelo que nos fornece uma ligação entre experiências místicas e a função observável do cérebro! (pag.305);

64)  “Deus só vem àqueles que o convidam; e não pode  recusar-se em servir aos que lhe imploram por muito tempo, com frequência e ardor” — Simone Weil, filósofa mística (pag.307);

65) as freiras submetidas à pesquisa dos autores, 15, passaram cerca de 210 mil horas em prece —   com que demonstraram ter consciência mística (pag.307;

66) a atividade cerebral durante uma consciência mística localiza-se no lobo temporal;

67) “Os que buscam a verdade, buscam a Deus, quer compreendam ou não” — Edith Stein (1891-1941) pag.331.

68) foi  Deus quem criou o cérebro ou o cérebro que criou Deus? Eis o que disse Einstein: “A mais bela emoção, que podemos sentir é a mística. É o poder de toda arte e crença verdadeira. Aquele a quem é estranha essa emoção, é um estranho, sem capacidade de maravilhar-se nem poder erguer-se em êxtase” – Como Vejo o Mundo – (pag.387);

69) há uma tendência na evolução humana para a espiritualização da consciência. É importante surgir um tipo planetário de consciência, essencial para que a humanidade solucione as crises globais que enfrentamos,  e criar sabiamente um futuro que beneficie os seres humanos e todas as formas de vida na Terra.

 

 

Eis porque consideramos este livro fundamental, pelo menos nos presta um grande serviço — o de acreditarmos mais em nossa capacidade intuitiva, de origem divina, do que na falácia dessas noveis armadilhas criadas pelos materialistas de plantão.

 

CDL/bsb 21.02.23

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

 

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E

O CASO DE JORDAN PETERSON 

 

 


 

 

Por incrível que pareça, o Canadá — país dos mais adiantados na Comunidade Mundial — agora aderiu à  limitação da liberdade de expressão das pessoas. Ao que tudo faz crer a nação acaba de se alinhar às normas e enquadramentos exigidos pelas mais novas políticas de salvação do Planeta, sujeitando a humanidade  a    aderir a programas de  natureza ideológica, como aquecimento global, globalização, internacionalismo solidário, teoria da Gaia,  mundialização da economia, metropolização do mundo, mercado mundial, plurissecularísmo, nova ordem mundial, ecumenismo, e outras manobras e movimentos do mesmo jaez, isto é, de caráter esquerdizante.

Assim, quem pensa diferente começa a ser punido. É a nova linhagem de cerceamento da liberdade de expressão e pensamento, cujos primeiros efeitos fazem-se notáveis.

É o que está acontecendo no Canadá com o escritor, psicólogo, mundialmente conhecido, com seus livros recordes de venda – Jordan Peterson — autor best-sellers  com os livros “12 Regras para a Vida” e “Além da Ordem — Mais 12 Regras para Você.”.

Pois Peterson está a ponto de perder o direito de exercer a psicologia pelo fato de haver criticado o atual todo poderoso primeiro-Ministro do Canadá,  Justin Trudeau e também por compartilhar publicação do líder do Partido Conservador, deputado Pierre Poilieve.

Será que estamos todos caindo no conto picareta da  piquetização do mundo, de que o socialismo é a melhor solução para a felicidade do ser humano? Enquanto isso temos de aceitar como cordeirinhos a usurpação de um movimento equivocado, subalterno e totalmente ineficiente?

Enquanto isso observa-se cada vez mais resquícios de uma ideologia sub-reptícia, agindo no mundo,  espécie de ascensão do culturalismo chinês contra nossa chamada democracia.

Retornemos ao imbróglio em que se envolveu nosso Peterson. Segundo notícias geradas pelo GET THE KOOL e o City Jornal, o psicólogo de reconhecimento internacional, no Twiter e no podcast The Joe Rogan Experience,  teria pedido o fim de mandatos de vacinas não científicos e discriminatórios, com que concordava com as críticas feitas pelo líder do Partido Conservador, Pierre Polievre, que falou mal do primeiro ministro Justin Trudeau. A entrevista, de 4 horas, feita por Perterson  a Rogan no ano passado, foi transcrita ao Ontario College of Pscychologist (OCP -Conselho de Psicólogos da Província de Ontário), na qual Peterson teria, segundo esse órgão,  feito declarações sobre modelos falhos da mudança climática e os perigos de promover a teoria radical de gênero, que consideravam violação do código de conduta profissional para psicólogos credenciados pelo OCP. É acusado de minar sua profissão quando falou “sobre áreas bem fora de sua de competência” e fazer comentários “problemáticos, antiéticos ou não profissionais.”

Por essas consideradas transgressões, o OCP determinou, como punição, que Peterson faça um curso corretivo de comunicações nas mídias sociais com terapeuta credenciado. Além disso, teria de fazer declaração pública de ter violado a profissão, na entrevista em 25.01.22. Ele faria isso ou enfrentaria a possibilidade de perder sua licença para praticar a psicologia clínica. Peterson criticou a punição. O que preocupa nesse imbróglio é que está claro que a punição tem caráter político. Tanto que Peterson respondeu: “Na prática fui condenado por dizer coisas insuficientemente esquerdistas, politicamente.” Por isto, Peterson lançou desafio legal contra o órgão regulador dos psicólogos no Tribunal Divisional de Ontário.

O imbróglio agora parece ter se estendido. Segundo a fonte, “A liberdade de expressão está sedo atacada em outras partes do Canadá, inclusive por meio de legislação draconiana na área médica — trata-se do Projeto de Lei nº 36 que permitirá imposição de multa de ate US$200.000, apreensão de bens e pena de prisão para médicos que fornecerem “informações enganosas aos pacientes ou ao público.”

É claro que o famoso psicólogo e escritor está sendo punido por ter falado mal de assuntos que são sagrados pelo maquiavelismo mundial de que se envenena todas as proposições transitáveis mundo afora, cujo objetivo, ninguém se engane, é viralizar cada vez mais o espírito esquerdizante que vem dominando a suposta inteligência mundial — como sabemos, não de informação de cocheira, mas de evidências nos atos e na legislação espúria que tem prevalecido nas nações. Haja vista os códigos e a deficiência doutrinal que vem interferindo negativamente no estudo do Direito e da Política como fontes naturais e sapienciais de equidade e equilíbrio do bem-estar e perfeita funcionalidade das nações.

CDL/Bsb. 31;01;23

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

 

A ENGANOSA ELEGÂNCIA DO UNIVERSO

 


 

 

Vem-nos à baila comentar o livro do físico teórico americano Brian Greene, sob o sugestivo título O Universo Elegante. Será mesmo elegante esse Universo descrito pelo autor? Temos cá nossas dúvidas. Exploremos esse fato da elegância desse infinito e ainda desconhecido nosso.

Brian Greene reúne nesse livro um verdadeiro tropel de pesquisas, figuras e equações matemáticas, para justificar tudo o que até agora têm a plêiade de físicos  estudado e compilado sobre o Universo — esse nosso eterno desconhecido. Note-se que Greene é um físico graduado pela Universidade de Oxford e Professor da Universidade de Física, recentemente titulado catedrático, portanto, um notável currículo, talvez superior ao de Marcelo Gleiser, nosso conterrâneo, nos States.

Nós, os pobres leitores é que boiamos nesse assombroso mundo da física, a teórica sobretudo, mundo ora atualizado por esse notável professor. Vem-nos atualizar sobre o que se passa nesse setor assombrosamente imaginário, mas fascinante, não há negar.

Desde priscas eras que nós, os humanos — filósofos, pesquisadores, matemáticos e sábios — através de suas observações, estudos e ensinamentos, têm se debruçado sobre os mistérios do Universo. Desde Pitágoras, os pré-Socráticos, grandes mestre como Platão, Sócrates e Aristóteles e tantos outros, têm tentado explicar e idealizar o que seja o Universo, a criação do mundo ou mundos que integram essa fabulosa organização, a ensejar dúvidas infindáveis, sugerir as mais diletantes e estapafúrdias teorias, todas até agora, pelo menos sob nossa ótica, falaciosas, sonhadoras, quiçá ainda utópicas. O que delas ousamos dizer é que representam nossa eterna pobreza espiritual.

Observe-se, a propósito, o que escreveu o mestre Montaigne, filósofo francês:

“L’homme qui n’ est rien, cherche pour sa faiblesse et son incapacité

à sonder les mystère de Dieu, mais il n’y recontre rien à saisir.”

 

(O homem que não é nada procura por sua fraqueza e incapacidadesondar os mistérios de                         Deus, mas nada ali encontra a que se apegar.) 

 

E há aquele ditado popular que diz: “Deus escreve certo, por linhas tortas. As linhas tortas é que explicam  o mistério insondável da Criação.

Ressuscitam-se, assim, os prolegômenos e os alfarrábios criados por esses escrutinadores, passados e atuais, ora compilados pela magia professoral do autor, mestre em física, Brian Greene neste seu O Universo Elegante.

Todos os físicos, cientistas, procuram obter a explicação para essa fantástica criação, o Universo. Elucubram sobre ideias, criam teorias as mais diversas e por vezes absurdas, teoremas, equações matemáticas, tudo para ousarem explicar e decifrar, esse Universo, inexplicável, insondável. Quando na realidade tem uma explicação notavelmente simples, direta, conquanto magnífica — a narrativa do Gênese da Bíblia, o Gênese da Criação.

Vejam, por exemplo, os grandes pensadores da área: Arquimedes, Kepler, Newton, Galileu, Faraday, Maxwell, Torricelli, Orested, Hertz, Edison e os mais atuais Edison, Einstein,  Feynman, Madame Curie, Sagan, Hawking — todos se empenharam em descobrir as leis que regem o Universo, de que é feito, como foi criado, se comporta, até esse devaneio que os físicos hodiernos propõem, visando formular mais uma explicação material do Universo, a Teoria das Supercordas. Ora, sabe-se que na verdade a maioria deles pretendem alijar a figura do Criador, alijá-lo da Criação, por ter se tornado inútil, como radicalizou Nietzche.

É claro que todo o esforço, ao longo do tempo, praticado por estes cientistas abnegados, foram importantes para a humanidade, muitos deles responsáveis pelos artefatos imaginosos que ajudaram a construir o progresso do mundo, esse formidável monumento que constitui hoje a civilização.

Contudo, quanto aos verdadeiros objetivos que jazem por trás dessa loucura cientificista rumo ao futuro, queira Deus não se esconda a figura do Super-Homem nietzschiano – o ser humano querendo ser o próprios Deus

CDL/Bsb, 25.01.23.