sábado, 25 de abril de 2020







TUMULTO  EM  PINDORAMA 
      
      A  CONTRADITA 
     




Haja tumulto em Pindorama — a Terra Psittacörum, República que dista logo abaixo do Equador. Ministro de importante pasta de recém-empossado Presidente vem a público e diante dos canais de rádio e televisão, intempestivamente se exonera do Governo, alegando várias imputações.
No dia seguinte, a contradita do Presidente vem a galope e diante da mesma mídia, abre o verbo:
“Meus compatriotas, Pindoramenses. Com a alma e o coração estarrecidos, faço minha contradita às palavras, mais ou menos insidiosas, que nesta mesma mídia, ontem, me imputou meu subordinado. Este senhor eu conheci quando de minha campanha,  apenas de vista e de chapéu, e que, depois, devido seu eficiente currículo, o recrutei,  para compor meu Ministério. Agora, em meio a esse verdadeiro vendaval de pandemia que assola o mundo, sem falar na luta que vimos empenhando de maneira hercúlea contra as organizações criminosas, corrupção,  politicagem, que durante décadas vem corroendo essa Nação, eis que essa pessoa, a quem confiei importante Pasta, em quem depositei minha confiança, me atraiçoa, e pior me imputa acusações absurdas e inteiramente aleivosas contra minha pessoa e atuação frente ao Governo. Como é sabido e notório, não sou homem de meias palavras e pauto minha vida e minhas ações sempre com honestidade. Portanto, não admito que me enlameiem a pessoa e meus familiares com acusações profanas e injustas, como essas trazidas  à baila e em público por esse senhor, a quem confiei e dei-lhe carta branca para agir, sempre em favor da Pátria e do povo que a consolida.”
E continua o Presidente sua peroração, de forma sempre dura, honesta, considerando-se atingido nos seus brios pessoais e cívicos:

“Patriotas que anseiam pela recuperação desta Nação vilipendiada por aqueles que querem ver o circo pegar fogo, o quanto pior melhor, revolucionários de gaveta e sicários de movimentos espúrios, os quais se  aproveitam do momento  para me afastar do Poder, mas jamais conseguirão porque os motivos são torpes e inconstitucionais. Resta-me dizer aos cidadãos de bem e àqueles que ainda acreditam na restauração de nossa liberdade, que jamais recuarei um centímetro em prol de nossa Pátria e tudo farei, com o risco até minha vida e a de meus familiares, para fazer deste País, que diga-se de passagem, não merece a oposição indigna que fazem ao nosso Governo — uma Nação  com seu povo mais livre, feliz e forte economicamente, como deve ser uma grande Nação.
Era o tinha a dizer. Que Deus nos acompanhe em nossas ações e julgamentos que fazemos. “
                                                       Bsb, 25.04.20

quarta-feira, 22 de abril de 2020






AVE  BRASÍLIA, BRASILÍADA




                            Murilo Moreira Veras


Brasileiros, brasileiras, ouvi-nos,
Mitológicos entes, Zeus, Apolo, Atena, Hermes,
                        de bons aires insuflai-nos.
Dante, Camões, Schelley, Goethe, amparai-nos
que um brado mais alto se alevanta
O que somos nós — frágeis criaturas.
O que somos nós — aleatórias sombras.
Vagamos neste grande imperfeito vale
Artefatos ambulantes à busca de incertezas.
Entrementes, dir-vos-ei  — somos inconfidentes
                       de uma trama em curso.
Ignotos são nossos caminhos,
refluxo de pedras e sonhos.

Nestes tempos exercemos o exílio endêmico.
Vivemos sem visão do mundo.
Antropofágica e insana, a mídia trespassa
                       a fronteira da verdade.
O pânico se alastra, cérebros e corações
                        contaminados.
E vige o estrabismo de casa arrasada.
Afinal, quem somos? Títeres do imobilismo cerebral
                        de alguns?
Figuras mambembes de um Gran Circo
                         de fantoches?
Não. Somos visionários, contra nós erige-se, sim,
                         o estrépito infame da cizânia.
Do arco-íris da vida, ousam nos apagar os sonhos.
                        

Névoas sombrias vislumbram-se no céu lúdico
                         da nova Brasilíada.
Nas asas edênicas da Capital da Esperança,
                         tripudiam engodos e insídias.
A tirania da pandemia ao invés da
celebração dos sessenta anos de Brasília,
as premonições de Dom Bosco, de leite e mel, esquecidas.
Agora soam os oráculos, a sandice das bravatas.
Vitupérios de almas em pânicos.
O que somos, não há razão que justifique as sombras
                           no exílio nas cavernas dos lares.
Somos símiles da claridade do paraíso lá fora.
Somos seres ou mitos — justiceiros ou factoides
                           engaiolados?
Entes verdadeiros ou simples sombras irônicas
                            do não-ser?
Brasília, Brasilíada, panorâmica, visionária, sonho
                            épico de Dom Bosco.
Querem ocultar teu helênico destino,
sátrapas ideológicos denigrem a vertente de
                            tua Brasilidade,
Tu que nasceste plantada na fé e na esperança.


Eis que no teu céu acrílico de ventura
já se vislumbram as luzes da Justiça,
a semeadura do leite e do mel,
que sufocarão as sinecuras do Mal.
Libertos, ilesos do torvelinho da algaravia,
oxalá possamos dizer, eufóricos:
— AD LUCEM, BRASÍLIA.
Para cima e para alto, sempre.
                                             
                                                    Bsb, 21.04.20


terça-feira, 31 de março de 2020




A  NOVA CAVERNA DE PLATÃO




Reflexão das mais significativas nos traz o texto base  da Missa Pascoal deste domingo, 29.03.20. Trata-se da narrativa do Apóstolo João, cuja simbologia  tem sentido escatológico. O Apóstolo narra o episódio em que o Mestre sabe, por suas irmãs Marta e Maria, da morte de Lázaro, a quem estimava. Jesus havia se retirado de Betânia e dirigia-se para outro lugar da Judeia, mas retorna diante da notícia. Lá chegando as irmãs o advertem de que Lázaro jazia há quatro dias. Mesmo assim, ele  vai ao local do jazigo, manda remover a pedra que o fecha e chama em voz forte: “Lázaro, vem para fora! Então, Lázaro que estivera morto quatro dias, sai vivo do sepulcro.
Observemos a dinâmica do milagre, transportemos a epifania do fato extraordinário para os dias que vivemos no País — essa famigerada pandemia que assola o mundo e ora nos ataca. Resultado: todos estamos em quarentena, observando ordens superiores. Não seria espécie de caverna como aquela alegoria de Platão? Presos e até mesmo apavorados, encontramo-nos sepultos em nossos jazigos residenciais — do mundo exterior só vislumbramos as sombras. O Big Brother da toda poderosa OMS nos emboscou em nossas cavernas individuais, da realidade da vida cotidiana só lobrigamos as sombras. Impediram-nos de sair, de viver a realidade. Fizeram-nos prisioneiros das sombras.
Mas o Mestre — que também é o Mestre da vida nos está chamando: Vem, homem de pouca fé, vem para fora.
Na realidade, não passamos de sombras, a realidade da vida nos é simplesmente furtada por um vírus, misterioso, invisível. Realiza-se a profecia maligna de O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, o Grande Irmão já nos comanda o que fazer e o que não fazer. E nossos dias, a beleza da vida, a realidade que nos ressuscita das sombras, tornam-se em dias vividos em Terra Devastada, as ruas desertas, o povo amedrontado, aprisionado em suas celas.  Disso já nos advertia no século XX o grande profeta dos Quatro Quartetos — T.S. Eliot.
O que nos resta a fazer senão orar? Ou não  temos ouvido para ouvir o chamado que vem da Luz a nos advertir? 
Lázaro, vem para fora!


CDL/Bsb, 31.03.20 



segunda-feira, 23 de março de 2020

              
            DA  EXISTÊNCIA  ESPIRITUAL

        À  INFINITUDE  DO  UNIVERSO






Nesses tempos de ócio obrigatório, nada mais apropriado do que algumas reflexões sobre variados assuntos. Isto não significa nos alijarmos da realidade. Ao contrário, mais nos aguça a inteligência, advertindo-nos sobre a existência, quem somos, por que somos, os recursos materiais e imateriais de que dispomos — seres pensantes, quem sabe até candidatos a  viajantes univérsicos.
É o que nos adverte o autor do livro Infinito em Todas as Direções, Freeman Dyson, físico e matemático anglo-americano, falecido  aos 96 anos.
Em sua análise científica e filosófica, Dyson tece considerações sobre nosso mundo, os avanços tecnológicos e os desafios que nos aguardam o futuro. Declara-se agnóstico, mas reconhece que os seres humanos são afeitos à espiritualidade, aderindo, assim, ao pensamento de Albert Einstein sobre a importância da religião para a melhoria do mundo.
A maioria dos cientistas são assim se apegam apenas à matéria, aos resultados absolutos de suas pesquisas, ignorando o transcendente, com que assumem o relativismo matemático e filosófico. Criam uma espécie de religião científica, à qual, por incrível que pareça, prestam culto e obediência absoluta. Dyson parece aderir a uma posição mais amena, igual a de Einstein, relativizando a infalibilidade da ciência. Aliás, muito sabiamente, Dyson  assinou a Declaração Mundial do Clima de que não há emergência climática, contradizendo os terroristas climáticos com suas apopléticas previsões.  Ora, em 1931, o grande matemático e também filósofo austríaco, Kurt Gödel formulou a Teoria da Incompletude, provando matematicamente a inconsistência de qualquer modelo axiomático, inclusive os de propositura científica — o que sinaliza o relativismo da ciência, isto é, sua falibilidade.
Mas o que isto tem a ver com nossa realidade atual — arguirão os mais apressados e eu vô-los direi. Tem muito a ver. Queiramos ou não, nós os seres, ditos pensantes, temos que reconhecer nossa fragilidade diante, inclusive da fatalidade natural, senão também de nossas ações inconsequentes,  muitas delas decorrem de nosso livre arbítrio, exercido de forma temerária e irresponsável. Como sanar essa falha existencial, não há outro remédio senão o apelo à espiritualidade, ou seja, à transcendência, que é o que ilumina nossa razão, muitas vezes, invertida em irracionalidade, por falta de equilíbrio. É o que proclamam os grandes pensadores, não os mecanicistas, os relativistas,   pregadores da comunitarismo  ideológico e outros quejandos. Citaremos alguns: Platão, Aristóteles, São Tomás de Aquino, Raimundo Lúlio e modernamente,  Chesterton, Gustavo Corção e outros mais do mesmo jaez.
E se nos voltarmos para o momento atual, quando um simples vírus, mas de consequências letais nos desafia, a ponto de ousar paralisar o mundo, as comunidades, governos e a própria economia, a nossa única arma capaz de desarmar seu impacto não é outro senão buscar a razão transcendente. Ou seja, orar e vigiar contra o inimigo, buscar o equilíbrio, fazer de nossa diuturnidade, a nossa vida imanente mais elevada, transcendê-la para não sermos vítima do oportunismo ideológico, de quanto pior, melhor, cujas gralhas representativas nos atropelam esses nossos dias de quarentena viral.

CDL/Bsb, 23.03.20   







domingo, 1 de março de 2020


                                  TEMPOS MODERNOS E  A 

                       INTELIGÊNCIA  ARTIFICIAL 







Até mesmo para confrontar o paroxismo político do momento e nos livrar da deformação midiática que contamina nossos dias, vem-nos à baila tema condizente à ultramodernidade de nosso tempo — Inteligência Artificial, IA ou AI – Artificial Intelligence, em inglês. Dizem os pesquisadores que o assunto é mais antigo do que se pensa e que na Grécia antiga Arquimedes (287-212 a.C.) o maior matemático grego já havia concebido uma estrovenga parecida com nosso moderno computador. Sabe-se, hoje, por exemplo, que o próprio Santo Tomás de Aquino, pelo século XIII, teria feitos experiências em espelhos, que teriam dado origem ao que é hoje o cinema, assim como Júlio Verne, no início do século XX em suas ficções criou o submarino atômico Nautilus. Portanto, a inteligência artificial também não soe ocorrer como caída do céu, mas, sim, resultado de experiências, graças à criatividade do ser humano, sua necessidade de sobrevivência e o espírito inato de evoluir.
Nas décadas de 70 e 80, fazendo jus às aventuras e também famosas corridas espaciais entre Estados Unidos e Rússia, o furor em livros e principalmente na TV eram as divulgações científicas e paracientíficas, matérias relacionadas ao Cosmo, o Universo, protótipos de naves espaciais, precedendo as viagens interplanetárias — aquelas ficções em tiras de jornal e HQ dos anos 40, com aventuras de Flash Gordon e outros similares. Depois de o homem ter ido à Lua, popularizam-se nas TVs  programas como os de Carl Sagan sobre o Cosmo. Foi a época também que começaram a surgir os livros de Isaac Asimov,  instigante autor russo americano, autor de cerca de oitocentas obras, incluindo contos, ensaios e estudos sobre FC, especialmente robôs e uma nova ciência, a Robótica. E pouco depois, o sensacional filme Odisseia do Espaço, baseado em livro de Arthur C. Clark, que se tornou um dos maiores clássicos do cinema e da literatura de FC, influenciadora talvez das inovações tecnológicas que hoje dominam a nossa modernidade e nosso futuro.
Em reforço a essas ideias que agora nos inspiram, cai-nos às mãos o pocket-book de Asimov, em inglês Robot Visions, a versão recentemente publicada com o título Eu, Robô. De formação bioquímica, Asimov, por sinal falecido em 1992, narra histórias sobre robôs. Apresenta diferentes visões dos robôs, ou seja, os comportamentos dessas máquinas em face das três Leis que fundamentam a Robótica — leis estas também por ele criadas. Espécie de três mandamentos a que ficam sujeitos os robôs: 1º. Não atacar o ser humano e defendê-lo sempre; 2º. Obedecer as ordens dos seres humanos, salvo quando interfiram na lei nº 1; e 3º. O robô deve se proteger, respeitada a condição  da  1ª lei.
Nessas estórias, Asimov narra fatos e ocorrências havidas com robôs, nas mais diversas situações, comportamentos por eles assumidos em casos estranhos e até absurdos, como, por exemplo, o caso do robô rebelde e daquele que salva um ser humano — tudo sob as condições da Lei Magna da Robótica.
Já noutro livro intitulado  Física do Impossível, o professor de física teórica da City University de Nova York, Michio Kaku, citando a Lei de Moore, esclarece que a cada 18 meses multiplica-se a potência dos computadores, portanto seria concebível dentro de poucas décadas criarem-se robôs inteligentes, apenas como a de um cão ou um gato. Mas outros cientistas, muito mais ousados — acentua Kaku — asseguram que é possível, sim, os robôs, movidos por computadores quânticos, superarem a inteligência humana.
E eis a questão magna. Se no futuro o mundo talvez seja dominado por uma geração de robôs superinteligentes — digamos como aquele criado pela ficção de Clark em Odisseia do Espaço — o que acontecerá conosco, os seres humanos? Eles, estas máquinas perfeitas, mas maquiavélicas, dominarão o mundo? Poderá haver no futuro os supostos caçadores de robôs rebeldes, como no filme Blade Runners, visando salvar a humanidade? No caso, prevalecerá os mandamentos da Lei Magna da Robótica de Asimov? E se essas regras forem quebradas?
Essa é a lucubração que fazemos, hoje, aliás não tão absurda quanto se pensa, quando observamos o comportamento de certos seres humanos, dentre cuja malta poderá perfeitamente nascer um cientista maluco, capaz de criar um exército de robôs inteligentemente mortíferos para exterminarem a humanidade. No passado recente, um Hitler esquizofrênico, um Stalin assassino e um Mao-Tse-Tung torturador, quase incendiaram o mundo com suas mentes e ações abomináveis.
                                                                        Bsb, 1.03.20



segunda-feira, 13 de janeiro de 2020


LIBERDADE OU  LIBERALIDADE


                DE   EXPRESSÃO?







O Natal do ano passado e este iniciar de 2020, dentre outros fatos impactantes, pelo menos um tem prevalecido:  a exibição no Netflix do filme de uma produtora brasileira intitulada Porta dos Fundos, como bem expressa o nome, espécie de dramaturgia de fundo de quintal, regida por elementos mais ou menos desmiolados.
Enquanto o mundo todo celebrava o Natal, o Nascimento do Menino Jesus, o filme realizado por essa turma de meliantes, à guisa de comicidade, avacalha com o Mestre fundador do cristianismo, transforma-o num guru messiânico gay, à frente de uma trupe de discípulos endiabrados, fazendo as maiores estripulias na Galileia. Ora, brincadeira tem limites, mas esses indivíduos desconhecem limites. Pior: apelidam essa asneira de humor, se travestem de humoristas, palhaços fazendo brincadeirinha de circo para fazerem as pessoas rirem, galhofarem à solta.
É claro que não se trata de uma simples galhofa à Jô Soares, tem endereço certo, só não ver quem cego é, inclusive de espírito: desmoralizar a Religião, desmistificar a Fé. E muito mais: trata-se de mais uma estratégia estapafúrdia do esquerdismo, de cuja doença sofre a maioria dos artistas brasileiros, inconformados com o novo Governo. É mais um braço do gramicismo fabiano, ideologia espúria, cuja meta tem sido, desde os ensinamentos da Escola de Frankfurt, converter o mundo ao marxismo ateu  globalista, atacando as crenças, os costumes e a sanidade mental das sociedades, inclusive a Religião.
É uma espécie de revanche daquela exposição de arte em São Paulo, que de arte nada tinha, eram quadros e exposições pornográficas, expostas inclusive a menores de idade. A Justiça proibiu a imoralidade e os esquerdistas, esquerdopatas fizeram o maior auê. Alegaram ato ditatorial da Justiça com o apoio do Governo com base nos itens IV e IX,  art.5º da Constituição Federal,  segundo eles cláusula pétrea proclamadora da liberdade de expressão, a livre atividade artística. Aqueles novéis insurretos não atentaram — por ignorância mesmo — para o que, em complementação, dispõe o item VI do mesmo artigo 5º da Carta Magna, in verbis, “... é inviolável a liberdade consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei a proteção aos locais de culto e suas liturgias. E o Código Penal, em seu artigos 208 a 212 considera crime justamente o desrespeito ao sentimento religioso.
Portanto, o ato praticado por ocasião deste Natal pela equipe do Porta dos Fundos,  ironizando e difamando a figura de  Jesus Cristo e seus Discípulos, configura, sim, crime, sujeito inclusive a penalidades. Justamente porque atentou contra o sentimento religioso dos cristãos de todo o mundo.
Alegar que tudo pode ser dito, escrito e colocado vis-à-vis na TV e outras mídias, à título de liberdade de expressão e, depois, ainda dizer que isto faz parte da democracia, é desmoralizar a própria democracia, que absolutamente nada tem a ver com anarquia, violação à ética, à estética e aos comezinhos preceitos da moralidade e da razão. Senão não seria democracia, mas o salve-se-quem-puder, anárquico, a desconstrução do mundo na sua cosmovisão evolutiva.
CDL/Bsb,  13.01.20